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Economia

- Publicada em 15 de Março de 2016 às 22:46

Caibi planeja investir R$ 25 milhões em PCH

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Adriana Folle/Jornal O alto uruguai/divulgação/jc
Jefferson Klein
O projeto da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Bela Vista deu ontem um importante passo para seguir adiante com a declaração de utilidade pública, dada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de cerca de 100 hectares para a implantação da usina. O complexo da Central Elétrica Caibi absorverá um investimento de aproximadamente R$ 25 milhões e será erguido no rio Socorro, em Vacaria.
O projeto da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Bela Vista deu ontem um importante passo para seguir adiante com a declaração de utilidade pública, dada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de cerca de 100 hectares para a implantação da usina. O complexo da Central Elétrica Caibi absorverá um investimento de aproximadamente R$ 25 milhões e será erguido no rio Socorro, em Vacaria.
A usina terá 5,5 MW de capacidade instalada (cerca de 0,15% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). O diretor da companhia Leonir Ângelo Balestreri afirma que a meta é participar com o empreendimento de um leilão de energia ainda neste semestre. A concorrência é promovida pelo governo federal para abastecer o Sistema Interligado de Energia Nacional. Saem vitoriosas as iniciativas que, entre outros fatores, apresentam os custos mais competitivos.
Apesar da intenção da Caibi de ingressar no certame, não está descartada a possibilidade da venda de uma parcela ou da totalidade da energia a ser gerada no mercado livre (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem comprar a energia). A opção dependerá dos preços apresentados em cada ambiente.
A partir do início das obras, a implementação do complexo deverá levar aproximadamente 18 meses. A ação deverá proporcionar cerca de 300 empregos entre diretos e indiretos. A empresa espera obter o licenciamento de instalação, por parte da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), antes da realização do leilão. Mesmo se isso não ocorrer, a companhia ainda poderá concorrer no certame apenas com a licença prévia.
Balestreri recorda que o surgimento da Caibi, que tem sede em Frederico Westphalen, é resultado da sociedade dele com outros dois irmãos (proprietários de um frigorífico, depois vendido para o grupo Marfrig) que, juntos, decidiram investir no setor de energia. Além da PCH Bela Vista, o grupo possui outros projetos traçados. Através da sua coligada Três Fronteiras, a Caibi tem planos para instalar oito usinas ao longo da Bacia do Rio Pardo, sendo que os complexos somarão uma capacidade de 40 MW. Outras duas PCHs, de 6,5 MW e 2 MW, serão implementadas no Rio Leão e também ficarão situadas em Vacaria. As análises desses empreendimentos já se encontram dentro da Aneel e da Fepam.
O grupo iniciou (há menos de 30 dias) a construção da Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Santo Antônio, de 1 MW de capacidade, localizada no município de Casca.
A unidade deve ser terminada antes do final deste ano. A energia dessa estrutura será voltada para o mercado livre. Quanto a usinas já operando, a Caibi tem participação ainda nas PCHs Rio dos Índios (de 8 MW, localizada em Nonoai) e Santa Carolina (de 10,5 MW, no município de André da Rocha).
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