Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Consumo

- Publicada em 15 de Março de 2016 às 17:42

Lojas da web se unem em dia de descontos

 eco Site Buscapé crédito reprodução JC

eco Site Buscapé crédito reprodução JC


REPRODUÇÃO/JC
Cerca de 650 lojas confirmaram participação hoje nas ofertas em comemoração ao Dia Internacional do Consumidor, comemorado ontem. Entre as lojas estão Americanas.com, Extra, Magazine Luiza, Netshoes, Pontofrio.com, Ricardo Eletro, Saraiva, Submarino, Walmart.com, Dafiti, MercadoLivre, Fastshop e Dell.
Cerca de 650 lojas confirmaram participação hoje nas ofertas em comemoração ao Dia Internacional do Consumidor, comemorado ontem. Entre as lojas estão Americanas.com, Extra, Magazine Luiza, Netshoes, Pontofrio.com, Ricardo Eletro, Saraiva, Submarino, Walmart.com, Dafiti, MercadoLivre, Fastshop e Dell.
O evento é coordenado pelo Buscapé e chega a sua terceira edição em 2016. Não existe um teto para os descontos oferecidos, que dependem da estratégia de cada participante, informou a companhia. A empresa espera que o setor atinja um faturamento de R$ 236 milhões na data, o que representa um crescimento nominal de 18% em relação ao Dia do Consumidor de 2015 (sem descontar a inflação).
A expectativa é de que 513 mil pedidos sejam realizados nas 24 horas de promoções, com tíquete médio de R$ 460,00. André Ricardo Dias, diretor executivo da E-bit, unidade de inteligência do Buscapé, diz que os fatores que levam a companhia a acreditar no crescimento em meio à crise são a intenção de compra do consumidor identificada pela empresa e os investimentos em marketing do setor de e-commerce para promover a data.
Segundo ele, pesquisa da E-bit mostrou que 95% dos consumidores que conhecem a data (57% dos 2.674 entrevistados pela companhia por e-mail) pretendem comprar algo, caso encontrem uma boa oportunidade. Destes, 24% dizem que irão comprar algo com certeza.
Segundo a empresa, o setor investiu R$ 15 milhões para divulgar a data em 2016. O Buscapé, por exemplo, fez anúncios na televisão. A expectativa é que o Dia do Consumidor seja equivalente à venda de duas quartas-feiras comuns, nas quais são vendidos cerca de
R$ 120 milhões.
O evento, apesar de parecido, tem dimensões bem menores do que a Black Friday, realizada em novembro. Em 2015, foram vendidos R$ 1,6 bilhão no comércio eletrônico em um único dia de promoções. "A Black Friday, estrategicamente, antecipa as compras de Natal, concentrando muitas delas em um único dia. Mas o Dia do Consumidor vai ajudar a alavancar as lojas em um mês que é naturalmente de baixa."
Segundo o Buscapé, a categoria de cosméticos, perfumaria e saúde deve ser a com maior número de vendas. Será seguida por livros, eletrodomésticos, moda e acessórios, casa e decoração, telefonia e celulares, informática e eletrônicos.
O site CasasBahia.com.br oferecerá descontos de até 80% para mais de 5 mil produtos de todos os departamentos. Já o Pontofrio.com está com descontos de até 70% em mais de mil produtos, com entrega gratuita para as regiões Sul e Sudeste. Entre categorias disponíveis estão telefonia, eletrodomésticos, informática, TVs, móveis e ar e ventilação. Em ambas as redes, algumas ofertas possuem o selo "Retira Fácil Grátis", serviço que possibilita a compra pelo e-commerce e retirada gratuita, a partir de dois dias úteis após a aprovação do pedido, em lojas físicas das redes.
O MercadoLivre informou que, durante esta semana, terá mais de 8.000 produtos com desconto de até 70%. O percentual é o mesmo oferecido pelo Magazine Luiza, que dará 5% de desconto adicional para as compras feitas via aplicativo.
Assim como na Black Friday, consumidores que querem aproveitar as promoções devem ficar atentos para não cair em armadilhas. Em eventos do tipo, as principais queixas dos consumidores são contra maquiagem de preço, mudança de preços na hora de fechar a compra e oferta de produtos indisponíveis. Para evitar armadilhas, o ideal é conhecer os preços dos itens que se deseja comprar antes do início das ofertas.

Índice Cielo de vendas no varejo cai 3,4% em fevereiro

O índice Cielo de vendas no varejo teve queda anual de 3,4% em fevereiro, descontada a inflação do período. Trata-se de uma desaceleração do indicador em relação ao resultado de janeiro (-6%), mas a melhora se deve a um efeito calendário, já que fevereiro deste ano teve um dia útil a mais do que o mesmo mês de 2015.
Ajustado por esse fator, o índice recuou 6,2% em fevereiro, de -5,6% em janeiro. Em termos nominais, a receita de vendas do setor cresceu 5,6% no mês passado sobre fevereiro de 2015. Na série ajustada pela inflação, o segmento de bens não duráveis foi o único que subiu na comparação anual feita nos meses de janeiro e de fevereiro, puxado principalmente por drogarias e farmácias e postos de gasolina.
O bloco de serviços registrou a maior desaceleração de um mês para o outro, sempre na comparação com o mesmo mês do ano passado, impactado principalmente pelos setores de turismo e transporte.
Dentro do grupo de setores que comercializam bens duráveis e semiduráveis, que continua tendo a pior retração do índice, vestuário puxou as vendas para baixo em fevereiro, enquanto o desempenho de móveis, eletrodomésticos e lojas de departamento se manteve estável em relação ao ritmo de janeiro, ainda bastante negativo.
Em fevereiro, novamente, todas as regiões brasileiras apresentaram retração no varejo pelo índice deflacionado. A maior queda foi no Sudeste (-3,8%), seguido do Norte (-3,4%), Nordeste (-2,5%), Centro-Oeste (-1,5%) e Sul (-1,1%).

Processo aberto contra VW do Brasil busca apurar infrações

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, órgão da Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, instaurou processo administrativo contra a Volkswagen (VW) do Brasil para apurar indícios de infrações a direitos básicos do consumidor, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União.
O documento não especifica as violações que a Volkswagen do Brasil teria cometido, mas cita os artigos do Código de Defesa do Consumidor nos quais a investigação será amparada.
Alguns deles tratam do direito do usuário à informação adequada e clara sobre os produtos e serviços da empresa e à proteção contra a publicidade enganosa e abusiva. Outros dispõem sobre a proibição de a empresa colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais e entidades competentes. O despacho do DPDC notifica a Volkswagen do Brasil da abertura do processo e concede prazo de 10 dias para a empresa apresentar sua defesa.