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Economia

- Publicada em 15 de Março de 2016 às 22:44

Fórum da Liberdade debate dificuldades das empresas

 Coletiva de Lançamento do 29º Fórum da Liberdade. Na foto: Lys Lenhart, Ricardo Heller e Rodrigo Tellechea

Coletiva de Lançamento do 29º Fórum da Liberdade. Na foto: Lys Lenhart, Ricardo Heller e Rodrigo Tellechea


FREDY VIEIRA/JC
Segundo recentes índices internacionais, o Brasil ocupa a 118ª posição, de um total de 157 países, no ranking de liberdade econômica. Para piorar, o ambiente político e o cenário econômico atual têm impactado de forma negativa nos negócios das empresas brasileiras. Com este mote, o Instituto de Estudos Empresariais (IEE) buscou inspiração no livro A Revolta de Atlas, de Ayn Rand, para destacar as adversidades que empresas brasileiras têm enfrentado para sobreviver no mercado, durante os debates do 29º Fórum da Liberdade. Promovido pela entidade, o encontro ocorrerá nos dias 11 e 12 de abril no Centro de Eventos da Pucrs. "A burocracia que envolve a atividade econômica acaba levando, muitas vezes, os empreendedores para o caminho da ilegalidade e da informalidade", pontua o presidente do IEE, Ricardo Heller.
Segundo recentes índices internacionais, o Brasil ocupa a 118ª posição, de um total de 157 países, no ranking de liberdade econômica. Para piorar, o ambiente político e o cenário econômico atual têm impactado de forma negativa nos negócios das empresas brasileiras. Com este mote, o Instituto de Estudos Empresariais (IEE) buscou inspiração no livro A Revolta de Atlas, de Ayn Rand, para destacar as adversidades que empresas brasileiras têm enfrentado para sobreviver no mercado, durante os debates do 29º Fórum da Liberdade. Promovido pela entidade, o encontro ocorrerá nos dias 11 e 12 de abril no Centro de Eventos da Pucrs. "A burocracia que envolve a atividade econômica acaba levando, muitas vezes, os empreendedores para o caminho da ilegalidade e da informalidade", pontua o presidente do IEE, Ricardo Heller.
A escolha do tema do evento, segundo o dirigente, também instiga o reconhecimento de que cada cidadão deve ser livre para empreender e almejar seus objetivos, "porque somente por meio de empreendimentos pessoais que os indivíduos podem transformar a vida daqueles que estão ao seu redor". Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos, depois da Bíblia - segundo a Biblioteca do Congresso norte-americano -, A Revolta de Atlas foi escrito em 1957, retratando um cenário no qual o excesso de burocracia e regulação acarretam restrições à atividade empresarial, causando efeitos como eliminação discricionária da concorrência, êxodo das mentes criadoras, recessão econômica e aumento da pobreza.
"Estamos vivendo um momento de muita desconfiança, que decorre da permanente e intensa intervenção do governo em regular todas as atividades", explica o presidente do IEE, Ricardo Heller. "Um exemplo de que uma sinalização de liberdade pode criar um ambiente de confiança forte é o que tem ocorrido no cenário político da Argentina atualmente", defende o dirigente. "Administro o restaurante da minha família, que existe há 47 anos, e recentemente uma lei que partiu de vereadores de Porto Alegre interferiu negativamente no meu negócio, e na liberdade do meu cliente, ao proibir que se coloque saleiros nas mesas", reclama a diretora de Relações Internacionais e Fórum da Liberdade, Lys Lenhart. Outro exemplo citado como adverso ao ambiente de negócios é a polêmica em torno do Uber. "Acredito que as pessoas devem ter liberdade de escolher em qual veículo elas querem ser transportadas, sem que o poder público regule", opina o vice-presidente do IEE, Rodrigo Tellechea.
Para ampliar todas estas ideias na edição deste ano do Fórum da Liberdade, foram programados sete painéis (todos com títulos inspirados em obras literárias, remetendo à temática das apresentações), além de duas palestras especiais. Entre os convidados figuram nomes como o diretor-presidente da Lojas Renner, José Galló; o diretor-geral do Uber Brasil, Guilherme Telles; o presidente do Conselho de Administração da Localiza, Salim Mattar; o ex-ministro de Finanças da Grécia, Filippos Sachinidis; o ex-presidente da Bolívia Jorge Quiroga; e o ex-presidente do Uruguai Luis Alberto Lacalle Herrera. No segundo dia, as palestras especiais serão ministradas pelo jornalista, escritor e diretor de cinema Arnaldo Jabor e o coautor e diretor de comunicação do The Seasteading Institute, Joe Quirk.
Antecipando a necessidade de se colocar em prática o que será pregado nos debates, o vice-presidente do IEE faz uma provocação: "Hoje em dia, a liberdade não é um valor supremo. De nada adianta debater ideias durante dois dias se cada participante não exercer a briga constante por liberdade nas suas atividades empresariais, na sua casa e na sua comunidade".
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