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Economia

- Publicada em 10 de Março de 2016 às 19:36

Juros alcançam maior nível desde 2005

 CARTÃO DE CRÉDITO E CARTÃO DE DÉBITO.

CARTÃO DE CRÉDITO E CARTÃO DE DÉBITO.


MARCO QUINTANA/JC
Os juros das operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas subiram, no mês passado, aos maiores patamares desde a década de 2000. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), as taxas subiram em fevereiro pelo 17º mês consecutivo.
Os juros das operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas subiram, no mês passado, aos maiores patamares desde a década de 2000. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), as taxas subiram em fevereiro pelo 17º mês consecutivo.
No caso das pessoas físicas, novamente houve aumento nos juros em todas as seis linhas pesquisadas (juros do comércio; cartão de crédito rotativo; cheque especial; CDC-bancos-financiamento de veículos; empréstimo pessoal-bancos; e empréstimo pessoal-financeiras). O juro médio subiu 0,10 ponto percentual em fevereiro ante janeiro, para 7,77% ao mês (145,46% ao ano), o maior nível desde fevereiro de 2005.
No cartão de crédito, a taxa subiu 0,16 pp, para 14,72% ao mês (419,60% ao ano) em fevereiro, o maior nível desde outubro de 1995. Em relação aos juros do comércio (crediário), houve alta em todos os 12 tipos de lojas pesquisadas, com a média geral subindo 0,10 pp, para 5,70% ao mês (94,49% ao ano). A taxa mais alta foi registrada em Minas Gerais, com 5,82% ao mês (97,16% ao ano). Nos financiamentos de veículos, o prazo médio subiu de 36 para 40 meses.
Entre as pessoas jurídicas, houve alta nas três linhas (capital de giro; desconto de duplicatas; e conta garantida). O juro médio avançou 0,10 pp no mês passado ante o anterior, para 4,43% ao mês (68,23% ao ano), o patamar mais alto desde janeiro de 2009. Na conta garantida, a taxa subiu 0,20 pp, para 7,60% ao mês (140,85% ao ano), patamar mais elevado desde setembro de 1999.
As altas podem ser atribuídas ao risco de elevação da inadimplência, e o avanço das taxas de juros futuros, por conta da turbulência política e econômica. "A tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses", diz a Anefac. A entidade lembra que, considerando as elevações da Selic desde março de 2013, houve aumento de sete pontos percentuais (ou alta de 96,55%) na taxa básica.
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