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Economia

- Publicada em 08 de Março de 2016 às 22:09

Sinplast-RS projeta melhora na produção de plástico

 VISITA A EMPRESA DE PLÁSTICO SUZUKI, EM ESTÂNCIA VELHA, QUE SERÁ A PRIMEIRA COMPANHIA A UTILIZAR O PLÁSTICO VERDE DA BRASKEM.   NA FOTO:EXTRUSORA DE FILME.

VISITA A EMPRESA DE PLÁSTICO SUZUKI, EM ESTÂNCIA VELHA, QUE SERÁ A PRIMEIRA COMPANHIA A UTILIZAR O PLÁSTICO VERDE DA BRASKEM. NA FOTO:EXTRUSORA DE FILME.


MARCO QUINTANA/JC
Jefferson Klein
Depois de verificarem uma retração no ano passado, os transformadores de produtos plásticos no Rio Grande do Sul esperam uma retomada para 2016. Em 2015, a produção física do segmento foi de 477.739 toneladas, o que representou uma diminuição de 10,71% (no Brasil a queda foi de 8,7%). Além desse revés, houve a redução de postos de trabalho na ordem de 8,62%, ficando 27.618 trabalhadores atuando na área.
Depois de verificarem uma retração no ano passado, os transformadores de produtos plásticos no Rio Grande do Sul esperam uma retomada para 2016. Em 2015, a produção física do segmento foi de 477.739 toneladas, o que representou uma diminuição de 10,71% (no Brasil a queda foi de 8,7%). Além desse revés, houve a redução de postos de trabalho na ordem de 8,62%, ficando 27.618 trabalhadores atuando na área.
Apesar dos recentes resultados negativos, o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast-RS), Edilson Deitos, projeta que, neste ano, haverá uma melhora, embora tímida. O empresário estima um crescimento na produção na ordem de 3% no mercado gaúcho, o mesmo ocorrendo para o nacional como um todo. O dirigente justifica essa previsão devido à expectativa de um bom desempenho das exportações de diversos setores da economia que agregam produtos plásticos. Como exemplo, o presidente do Sinplast-RS cita segmentos como o de ônibus (que tem várias peças plásticas) e o de carne (por causa de embalagens).
Deitos comenta que a indústria do plástico no Rio Grande do Sul está percebendo um movimento de migração, como já ocorrido no ramo calçadista, motivado por fatores como logística, mercado e incentivos. Em 2014, conforme o dirigente, no Brasil, foram fechadas 40 empresas transformadoras de plástico; desse total, 10 encontravam-se no Rio Grande do Sul. O empresário acrescenta que outra dificuldade enfrentada pelas companhias do setor no Estado é o piso regional, que, conforme o presidente do Sinplast-RS, vira um indexador para as negociações coletivas de diversos segmentos da economia.
"Como a gente vem com pisos regionais com ganhos acima do salário-mínimo, a indústria gaúcha, a cada ano que passa, vem perdendo competitividade, porque ao invés de apresentar aumento de produtividade, só vem tendo aumento de custos", aponta o dirigente. Para tentar reverter esse cenário, Sinplast-RS, Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), Sindicato das Indústrias de Material Plásticos do Vale dos Vinhedos (Simplavi), Braskem e governo do Estado montaram um grupo de trabalho para buscar soluções e fortalecer a cadeia local do plástico. A meta é criar um programa de incentivo que possibilite que um maior volume de matéria-prima do Polo Petroquímico de Triunfo seja transformado no Rio Grande do Sul e impulsione a geração de postos de trabalho.
Questionado se a prisão de dirigentes que ocuparam cargos de destaque na Odebrecht, inclusive do ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht, pode afetar o setor petroquímico brasileiro (já que a companhia é controladora da Braskem), Deitos argumenta que a Braskem possui uma gestão independente e profissional e não deve ser afetada no momento. Porém, se o fato chegar a comprometer o caixa do grupo Odebrecht, o dirigente acredita que a Braskem passa a ser um ativo que possa ser colocado à venda. Se isso ocorrer, o presidente do Sinplast-RS projeta que somente um grupo internacional teria condições de fazer essa aquisição.
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