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Economia

- Publicada em 07 de Março de 2016 às 18:53

Páscoa será magra para o varejo e mais cara para os consumidores, prevê a CNC

 PAUTA SOBRE COMPRAS DE OVOS DE PÁSCOA E PRODUTOS RELACIONADOS A DATA

PAUTA SOBRE COMPRAS DE OVOS DE PÁSCOA E PRODUTOS RELACIONADOS A DATA


JONATHAN HECKLER/JC
O comércio varejista deve ter uma Páscoa mais magra neste ano no País. A expectativa é de queda de 3,4% no volume vendido em relação a 2015, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A data deve movimentar R$ 2,8 bilhões em vendas em 2016. No ano anterior, o volume vendido já tinha recuado 1%. A Páscoa disputa com o Dia dos Namorados a quinta colocação no ranking de movimentação de vendas do varejo nacional.
O comércio varejista deve ter uma Páscoa mais magra neste ano no País. A expectativa é de queda de 3,4% no volume vendido em relação a 2015, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A data deve movimentar R$ 2,8 bilhões em vendas em 2016. No ano anterior, o volume vendido já tinha recuado 1%. A Páscoa disputa com o Dia dos Namorados a quinta colocação no ranking de movimentação de vendas do varejo nacional.
Além do volume menor, a CNC espera preços mais salgados ao consumidor. Segundo a entidade, a Páscoa de 2016 deve ser a mais cara dos últimos 13 anos, com alta média de 13,6% nos preços dos produtos. Em 2003, o aumento nos produtos foi de 26% em relação ao ano anterior.
Entre os itens que tiveram maiores altas de preços neste ano estão os pescados ( 11,3%), chocolate ( 13,3%) e azeites ( 28,3%). A CNC ressalta, entretanto, que a nova fórmula que eleva a tributação de produtos de chocolate ainda não contribuirá para o aumento dos preços desses itens nesta próxima Páscoa, uma vez que entrará em vigor apenas em maio.
"A retração nas vendas que projetamos é fruto da inflação, aliada à alta do dólar, que impacta, sobretudo, os importados", explicou o economista da CNC Fabio Bentes, em nota.
Já a estimativa da Fecomércio-RS é que a data tenha retração de 6,5% nas vendas de produtos típicos no Estado em relação ao mesmo período do ano passado. "Aspectos conjunturais como inflação elevada, associados aos juros mais altos e o aumento crescente do desemprego devem arrefecer a intenção de compra das famílias gaúchas nesta Páscoa", considera o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Segundo ele, essa tendência vem sendo confirmada pelos últimos levantamentos feitos pela entidade, que mostram a manutenção da queda da confiança em relação à economia.
Os consumidores gaúchos darão preferência a produtos de menor valor e, provavelmente, substituirão os tradicionais ovos por barras de chocolates e bombons, que têm preços mais acessíveis. A indústria, por sua vez, deve apostar na associação do chocolate a brinquedos e outros brindes na tentativa de aumentar o apelo às compras de Páscoa. 
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