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Inovação

- Publicada em 06 de Março de 2016 às 22:12

Drone aumenta eficiência da pulverização agrícola

 Pelicano Divulgação SkyDrones

Pelicano Divulgação SkyDrones


SKYDRONES /DIVULGAÇÃO/JC
Depois de meses de desenvolvimentos e testes, a gaúcha SkyDrones se prepara para lançar dois modelos de drones durante a 17ª edição da Expodireto-Cotrijal, que acontece a partir de hoje em Não-Me-Toque. Um é voltado para a pulverização agrícola e o outro para combater o mosquito Aedes aegypti.
Depois de meses de desenvolvimentos e testes, a gaúcha SkyDrones se prepara para lançar dois modelos de drones durante a 17ª edição da Expodireto-Cotrijal, que acontece a partir de hoje em Não-Me-Toque. Um é voltado para a pulverização agrícola e o outro para combater o mosquito Aedes aegypti.
Inédito no mercado brasileiro, o Pelicano é um drone voltado para o combate às pragas na agricultura. A ideia é usar a tecnologia para fazer uma pulverização cirúrgica, de grande precisão, o que pode reduzir em até 60% a quantidade de defensivos.
O equipamento pode transportar até 10 litros de produtos químicos e tem capacidade para voar até 500 metros de altura. A ideia, porém, é que faça sobrevoos de dois a três metros acima da plantação, para que o produto seja dispensado exatamente nos locais previamente mapeados.
De uma forma geral, os agricultores usam aviões não tripulados com câmeras para mapear e identificar doenças e anomalias nas plantações. Depois, esses dados são repassados para o GPS de equipamentos terrestres que são enviados para a aplicação dos produtos.
O uso dos drones, explica o CEO da SkyDrones, Ulf Bogdawa, agiliza esse processo e também permite alcançar áreas consideradas perigosas para os aviões maiores, como perto de árvores e da rede elétrica. "A nossa ideia é quebrar paradigmas tecnológicos", relata. Como o drone chega muito próximo da área a ser protegida, reduz-se os ricos de o produto químico ser jogado em lugar errado, inclusive na plantação de vizinhos.
Uma das inspirações da empresa foram os equipamentos para pulverização usados no Japão. Os modelos adotados lá, porém, são uma espécie de miniatura de helicópteros, o que torna esse processo pouco prático. "Adaptamos essa tecnologia usada por eles para um drone com oito motores e com as partes, como braços, destacáveis. Os rotores são menores que o do helicóptero, o que o torna mais seguro, e é mais prático, podendo ser transportado facilmente em um carro", relata.
A partir das funcionalidades técnicas do Pelicano, e da sua capacidade de pulverizar o campo com precisão, surgiu um outro produto. O Zika Killer é um drone com capacidade para transmitir imagens do foco do Aedes aegypti e, com isso, permitir a realização de ações de combate.
Bogdawa relata que a diferença é que o Pelicano é pré-programado para voar para um ponto determinado de plantação, onde previamente foi feito o mapeamento pelo avião. Já a navegação do drone para o combate do mosquito é assistida - uma pessoa usa o computador para ajudar o equipamento a chegar nos focos.
Enquanto que no caso do Pelicano, o público-alvo são empresas de agricultura, cooperativas e até vinícolas (que usam fertilizantes), o Zika Killer começará a ser apresentado para órgãos de saúde ligados ao governo.
O modelo de comercialização da SkyDrones prevê a venda de uma solução, que contempla o equipamento - que deve custar entre R$ 150 mil a R$ 200 mil - e treinamento para as pessoas aprenderem a usar o drone. A companhia tem a sua unidade de desenvolvimento em Porto Alegre e na uma na China, onde os produtos serão fabricados.

Wayra vai acelerar cinco novas startups no Brasil

A Wayra Brasil, iniciativa do Telefónica Open Future, terá cinco novas startups em seu programa de aceleração para 2016. As empresas já estão instaladas na nova sede da academia, que ocupa todo o segundo andar do edifício da Telefônica Vivo em São Paulo, e se integram a outras oito startups já em fase de aceleração desde 2015.
As empresas que acabam de entrar na academia são: NetSupport, IndWise, Gupy, Agra e Conube. Com esse novo grupo, a Wayra acumula um total de 54 startups em seu programa de aceleração desde o início de suas atividades no País, em 2012.
O atual portfólio é integrado por projetos em diferentes segmentos, como tecnologia para o mercado financeiro, moda, saúde, comércio eletrônico, setor imobiliário, beleza, varejo, comunicação, gestão empresarial e agricultura.