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Economia

- Publicada em 03 de Março de 2016 às 19:37

Fazenda afirma ser possível retomada do crescimento ainda neste ano

Diante da confirmação de retração do PIB no ano passado, o Ministério da Fazenda afirmou, por meio de uma nota, que a economia poderá voltar a crescer ainda neste ano. "A economia poderá se estabilizar no terceiro trimestre e apresentar crescimento positivo a partir do quarto trimestre deste ano", diz a nota. O IBGE revelou nesta quinta-feira (3) uma queda na atividade econômica de 3,8% em 2015.
Diante da confirmação de retração do PIB no ano passado, o Ministério da Fazenda afirmou, por meio de uma nota, que a economia poderá voltar a crescer ainda neste ano. "A economia poderá se estabilizar no terceiro trimestre e apresentar crescimento positivo a partir do quarto trimestre deste ano", diz a nota. O IBGE revelou nesta quinta-feira (3) uma queda na atividade econômica de 3,8% em 2015.
De acordo com a Fazenda, entre os fatores que mais influíram para esse cenário estão: queda no preço das commodities, crise hídrica e consequente problema de abastecimento, desinvestimentos da cadeia de petróleo, gás e construção civil, realinhamento de preços relativos na economia e ajuste macroeconômico.
A aposta do ministro Nelson Barbosa para uma recuperação ainda neste ano se baseia na crença de que esses fatores não devem se repetir "na mesma intensidade" em 2016. A retração do PIB decorreu da contribuição negativa da demanda doméstica de 6,5%, enquanto a demanda externa contribuiu com crescimento positivo de 2,7%, diz a nota. "O grande desafio do crescimento é recuperar a demanda interna. Nesse sentido, o governo tem realizado uma série de iniciativas que permitirão a retomada do crescimento e a estabilização da renda e do emprego."
O ministro cita o esforço de ajuste fiscal, que aconteceu no ano passado e persistirá em 2016 -o corte em gastos discricionários previsto no Orçamento deste ano será de R$ 23,4 bilhões.
Em função da queda da atividade econômica, o governo vai solicitar ao Congresso Nacional a possibilidade de redução da meta de resultado primário em caso de frustração de receitas, pagamento de restos a pagar de investimentos e ações em saúde, lembrou a nota.
O ministro ainda mencionou a reforma da Previdência, que o governo pretende encaminhar ao Congresso em abril, e a proposta de reforma fiscal de longo prazo com limites para a expansão do gasto público e mecanismos de reversão da tendência de crescimento da despesa em porcentagem do PIB.
Outra medida para reequilibrar as contas do governo mencionadas na nota é a negociação em torno do alongamento dos contratos de dívida dos Estados, com exigência de contrapartidas para reduzir o crescimento das despesas.
Do lado do investimento, a nota lembra as medidas de estímulo ao crédito anunciadas no início do ano, que têm potencial de destravar até R$ 83 bilhões em investimentos, e fala de programas de infraestrutura, como o PIL (Plano de Investimento e Logística).
"O governo tem adotado todas as ações necessárias para recuperar a economia. No momento em que as medidas produzirem efeitos, será possível retomar o crescimento econômico, com geração de renda e emprego em bases mais sustentáveis", conclui a nota.
Folhapress
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