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Energia

- Publicada em 01 de Março de 2016 às 21:48

Estado constrói 18 parques eólicos que somam 322 MW

 PARQUE EÓLICO DE PALMARES DO SUL . PARQUE FAZENDA DO ROSÁRIO, ENERFIN - PERTECENTE AO GRUPO ELECNOR.    NA FOTO: AEROGERADORES

PARQUE EÓLICO DE PALMARES DO SUL . PARQUE FAZENDA DO ROSÁRIO, ENERFIN - PERTECENTE AO GRUPO ELECNOR. NA FOTO: AEROGERADORES


JOÃO MATTOS/JC
Resultado de uma parceria firmada entre a Secretaria de Minas e Energia e a Fiergs, foi lançado ontem o Balanço Energético do Rio Grande do Sul. Entre as informações contidas no documento, está o apontamento da construção de 18 usinas eólicas no Estado, que totalizam 322,6 MW de capacidade instalada (o que corresponde a cerca de 8% da demanda média de energia elétrica dos gaúchos).
Resultado de uma parceria firmada entre a Secretaria de Minas e Energia e a Fiergs, foi lançado ontem o Balanço Energético do Rio Grande do Sul. Entre as informações contidas no documento, está o apontamento da construção de 18 usinas eólicas no Estado, que totalizam 322,6 MW de capacidade instalada (o que corresponde a cerca de 8% da demanda média de energia elétrica dos gaúchos).
Atualmente, o Rio Grande do Sul possui 51 parques eólicos em operação, que somam uma potência de aproximadamente 1,3 mil MW. O trabalho indica ainda que estão sendo implementadas três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que alcançam 44,6 MW de capacidade. Os empreendimentos ficarão localizados nos rios Lajeado Grande, Turvo e das Antas, abrangendo os municípios de São Francisco de Paula, André da Rocha, Muitos Capões e Monte Alegre dos Campos.
Na área da biomassa (produção de energia a partir da queima de matéria orgânica), está sendo erguida uma termelétrica de 5,8 MW, em Capão do Leão. O complexo, de responsabilidade da empresa SLC Alimentos, será alimentado com casca de arroz.
Segundo o Balanço Energético, não há usinas fotovoltaicas ou hidrelétricas de grande porte sendo construídas no Estado no momento. De acordo com o levantamento, estão em operação no Rio Grande do Sul 281 empreendimentos de geração de energia elétrica, atingindo uma potência de aproximadamente 10,1 mil MW. Do total instalado, 58,72% corresponde a 18 hidrelétricas, 22,64% é proveniente de 114 termelétricas e 12,82% de 51 usinas eólicas. As demais usinas hidrelétricas e termelétricas no Estado são de pequeno porte e representam o restante da potência instalada.
O Balanço Energético divulga, através de extensa pesquisa, toda a contabilidade relativa à oferta e ao consumo de energia no Estado. O trabalho auxilia o desenvolvimento das atividades de planejamento e acompanhamento do setor energético gaúcho.

Conta de luz já está mais barata com bandeira amarela

Desde ontem, as contas de luz dos brasileiros estão mais baratas com a mudança da bandeira tarifária, que deixou de ser vermelha para ficar amarela, conforme previsto pelo Ministério de Minas e Energia. Com isso, o acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos passa de R$ 3,00 para R$ 1,50.
Desde janeiro de 2015, as faturas de energia elétrica sinalizam ao consumidor quando o fornecimento é mais caro e, desde então, essa é a primeira vez que a bandeira deixa de ser vermelha. A sinalização adotada utiliza três cores: vermelha, quando o acréscimo é de R$ 3,00 a cada 100 kWh na primeira faixa, e de R$ 4,50 na segunda; amarela, que acrescenta R$ 1,50; e verde, que indica a ausência da cobrança extra.
Em fevereiro deste ano, o ministro de Energia, Eduardo Braga, anunciou que, a partir de 1 de abril, as contas de luz de todo o País trarão a bandeira verde, o que significa que a cobrança extra pelo uso de energia termelétrica vai acabar. Com isso, os consumidores terão uma redução média de 6% a 6,5% na conta de luz, disse o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino.
O aumento de chuvas em 2015 melhorou o volume dos reservatórios das hidrelétricas e o governo decidiu desligar mais 15 usinas térmicas no início deste mês. Sem esses empreendimentos, será possível poupar cerca de R$ 8 bilhões por ano, já que a energia gerada pelas usinas térmicas é mais cara.
"A evolução positiva do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas, aliada a aumento de energia disponível, redução de demanda e adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro, possibilitou a mudança das bandeiras tarifárias nos últimos meses", publicou a Aneel.
Braga afirmou, porém, que a cobrança das bandeiras na conta de luz poderá voltar "se houver um desastre". "A razão de termos esse regime é termos flexibilidade para administrar melhor o custo para a tarifa. Essa gestão continua sendo feita mensalmente", disse o ministro no final do mês passado.