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Economia

- Publicada em 01 de Março de 2016 às 18:22

Abicalçados comemora extensão do antidumping contra calçado chinês

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) comemorou a extensão do direito antidumping contra o calçado chinês. A decisão, antecipada pela edição de ontem do Jornal do Comércio, foi tomada em reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) no dia 29 de fevereiro. A partir de 2 de março, a sobretaxa aplicada ao produto importado da China será de US$ 10,22 por par, valor que era de US$ 13,85 no decreto original de 2010. A medida tem validade de cinco anos. Embora o valor da sobretaxa tenha diminuído, a decisão é encarada com alívio pelo setor calçadista nacional.
A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) comemorou a extensão do direito antidumping contra o calçado chinês. A decisão, antecipada pela edição de ontem do Jornal do Comércio, foi tomada em reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) no dia 29 de fevereiro. A partir de 2 de março, a sobretaxa aplicada ao produto importado da China será de US$ 10,22 por par, valor que era de US$ 13,85 no decreto original de 2010. A medida tem validade de cinco anos. Embora o valor da sobretaxa tenha diminuído, a decisão é encarada com alívio pelo setor calçadista nacional.
O presidente executivo da Abicalçados, Heitor Klein, que, nas últimas três semanas, esteve em Brasília acompanhado de uma comitiva de calçadistas buscando apoio para a extensão do direito, ressalta a importância da medida. "Certamente, a renovação da sobretaxa dará mais tranquilidade para as produtoras nacionais planejarem um ano que será difícil, mas seria muito mais se tivéssemos que concorrer sem a ferramenta de defesa comercial contra o produto chinês", avalia. Para o dirigente, a medida assegura a sobrevivência da atividade, que, em 2015, viu a sua produção cair 7,6% devido ao encolhimento da demanda no mercado doméstico.
Segundo Klein, antes da adoção do direito, em 2009, as produtoras nacionais sofriam com a entrada de produtos chineses com preços ínfimos, resultado do dumping aplicado pelas exportações do País asiático. Ele recorda que, antes da adoção do direito, a produção de calçados era pouco mais de 800 milhões de pares, número que passou a quase 900 milhões no ano seguinte. "Somente nos seis meses seguintes da adoção do direito recuperamos mais de 40 mil postos no setor", lembra o executivo, acrescentando que a prática estava literalmente "quebrando a indústria nacional".
 
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