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Economia

- Publicada em 01 de Março de 2016 às 17:56

Emprego industrial cai pelo 12º mês

 THIS PHOTO TAKEN ON OCTOBER 4, 2015 SHOWS A WORKER WELDING A PART OF A CARGO SHIP IN A SHIPYARD IN CHINA'S SOUTHWEST CHONGQING MUNICIPALITY.  CHINESE IMPORTS SLUMPED BY NEARLY 18 PERCENT YEAR-ON-YEAR IN SEPTEMBER, CUSTOMS SAID ON OCTOBER 13, IN THE LATEST POOR FIGURES FROM THE WORLD'S SECOND-LARGEST ECONOMY. CHINA OUT   AFP PHOTO

THIS PHOTO TAKEN ON OCTOBER 4, 2015 SHOWS A WORKER WELDING A PART OF A CARGO SHIP IN A SHIPYARD IN CHINA'S SOUTHWEST CHONGQING MUNICIPALITY. CHINESE IMPORTS SLUMPED BY NEARLY 18 PERCENT YEAR-ON-YEAR IN SEPTEMBER, CUSTOMS SAID ON OCTOBER 13, IN THE LATEST POOR FIGURES FROM THE WORLD'S SECOND-LARGEST ECONOMY. CHINA OUT AFP PHOTO


AFP/JC
O emprego na indústria caiu em janeiro pelo décimo segundo mês consecutivo e registra recuo de 0,8%. As informações são da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador está dessazonalizado (excluídas as influências do período). O índice marcou 9,6% abaixo do registrado em janeiro do ano passado.
O emprego na indústria caiu em janeiro pelo décimo segundo mês consecutivo e registra recuo de 0,8%. As informações são da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador está dessazonalizado (excluídas as influências do período). O índice marcou 9,6% abaixo do registrado em janeiro do ano passado.
As horas trabalhadas cresceram 2,9%, e o faturamento da indústria teve alta de 1% em janeiro na comparação com dezembro, na série livre de influências sazonais. "Esses dois resultados positivos não combinam com o quadro geral, mas a gente tem que lembrar que, em situações de turbulência, em um momento ou outro, tivemos um crescimento pontual, mas que não se caracterizou como mudança de ritmo", disse Flávio Castelo Branco, gerente executivo da CNI. Em relação ao mesmo período do ano passado, as horas trabalhadas diminuíram 11,6%, e o faturamento foi 13,9% menor.
A massa salarial, com queda de 2% em relação a dezembro, recuou pelo sétimo mês consecutivo e está 10,3% inferior à de janeiro de 2015. O rendimento médio dos trabalhadores diminuiu 0,9% em janeiro frente a dezembro.
A indústria operou, em média, com 75,9% da capacidade instalada. O valor é 1,1 ponto percentual inferior ao de dezembro e 5,2 pontos percentuais abaixo do registrado em janeiro de 2015. "Essa comparação com janeiro de 2015 mostra a profundidade da contração que se abateu sobre o setor industrial", ressaltou. Com o quadro ruim, Castelo Branco informou que a CNI espera uma retração de 5% no PIB industrial de 2016. "Não vemos nenhuma melhora, nem para o segundo semestre", disse.
Na véspera de mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que termina hoje, Castelo Branco disse que o Banco Central tem limitações diante de uma "política fiscal frouxa". "O Banco Central precisa de uma contribuição mais forte da política fiscal, que segue expansionista", defendeu ele, que acredita na manutenção da taxa Selic em 14,25% ao ano. Para ele, o País já vive um momento recessivo, com inflação motivada principalmente por expectativas de indexação e ajuste de preços administrados. "(Na última reunião) o Banco Central foi correto em não elevar juros, agravaria o quadro recessivo, teria o impacto de deteriorar ainda mais as contas fiscais, com os encargos sobre a dívida", disse.
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