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Repórter Brasília

- Publicada em 22 de Março de 2016 às 22:56

Mais qualidade para o chocolate

 Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião deliberativa com 21 itens. Entre eles, o PLS 504/2013, que disputa sobre a desapropriação, por utilidade pública, para reparcelamento do solo, o PLS 93/2015, que estabelece o percentual máximo de cacau nos chocolates e seus derivados, e o PLS 8/2012, sobre a distribuição de recursos públicos federais para a agricultura familiar.    Em pronunciamento, senadora Lidice da Mata (PSB-BA).    Foto: Roque Sa/Agência Senado

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião deliberativa com 21 itens. Entre eles, o PLS 504/2013, que disputa sobre a desapropriação, por utilidade pública, para reparcelamento do solo, o PLS 93/2015, que estabelece o percentual máximo de cacau nos chocolates e seus derivados, e o PLS 8/2012, sobre a distribuição de recursos públicos federais para a agricultura familiar. Em pronunciamento, senadora Lidice da Mata (PSB-BA). Foto: Roque Sa/Agência Senado


ROQUE SA /AGÊNCIA SENADO/JC
Projeto de lei da senadora Lídice da Matta (PSB-BA) que tramita no Senado propõe que o chocolate brasileiro tenha pelo menos 32% de cacau para poder disputar, em igualdade, o mercado internacional junto com outros países da América Latina. Segundo a senadora, "a maior parte do chocolate produzido no Brasil é considerada 'milk chocolate', ou chocolate ao leite". O produto tem 25% de cacau, contra 32%. O percentual foi reduzido por conta da vassoura de bruxa, praga que dizimou os cacaueiros do sul da Bahia entre 1991 e 2000. No período, o Brasil teve sua produção anual reduzida caindo a sua participação no mercado internacional de 14,8% para 4%. Mas hoje a realidade é outra, e o cacau brasileiro pode se posicionar de maneira forte no mercado mundial.
Projeto de lei da senadora Lídice da Matta (PSB-BA) que tramita no Senado propõe que o chocolate brasileiro tenha pelo menos 32% de cacau para poder disputar, em igualdade, o mercado internacional junto com outros países da América Latina. Segundo a senadora, "a maior parte do chocolate produzido no Brasil é considerada 'milk chocolate', ou chocolate ao leite". O produto tem 25% de cacau, contra 32%. O percentual foi reduzido por conta da vassoura de bruxa, praga que dizimou os cacaueiros do sul da Bahia entre 1991 e 2000. No período, o Brasil teve sua produção anual reduzida caindo a sua participação no mercado internacional de 14,8% para 4%. Mas hoje a realidade é outra, e o cacau brasileiro pode se posicionar de maneira forte no mercado mundial.
Gaúchos adoram chocolate
Os gaúchos adoram chocolate. Segundo estudo do IPC Marketing, os habitantes do Rio Grande do Sul gastam em média R$ 46,87 com chocolates e derivados por ano, mais que o dobro da média nacional de R$ 22,64. Não é à toa que a região Sul é responsável por 26% do consumo do chocolate brasileiro. São 4,5 kg de chocolate por ano por sulista, contra 2,5 kg. Para manter o hábito (ou vício, segundo alguns) com um mínimo de qualidade, os gaúchos dependem de outro estado: a Bahia, responsável por 63% do cacau produzido no Brasil. O Pará é o segundo produtor, com 35% do total. O fruto já foi responsável por 60% da economia baiana. "Já me disseram e eu acredito que comer chocolate é viver momentos de felicidade. Nós, gaúchos, somos os maiores consumidores e devemos dar apoio ao projeto que vai aprimorar o chocolate", afirmou o senador gaúcho Lasier Martins (PDT).
Agregar valor
Com a praga em xeque, produtores de cacau querem aumentar o percentual do produto no chocolate para 35%. O projeto de lei, em tramitação no Senado, opõe cacaueiros, que querem o aumento do cacau puro no produto, e pequenas fábricas de chocolate, que temem os custos. Para a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), é uma questão de mudar o Brasil. "Não temos pressa em aprovar, temos compromisso em realizar um debate sério. Buscamos também que os produtores de chocolate tenham uma política de valorização do produto. Temos que sair da situação de sermos um país exportador de commodities para sermos um país que possa agregar valor a seus produtos."
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