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Repórter Brasília

- Publicada em 02 de Março de 2016 às 17:17

Dilma e o PT

Reforma da Previdência, lei antiterrorismo e fim do monopólio da Petrobras no pré-sal. Esses três assuntos exacerbaram uma tendência de cisão entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o seu partido, o PT. A saída de José Eduardo Cardozo (PT) do Ministério da Justiça é apenas o sintoma mais recente de uma crise que se arrasta desde o começo do segundo mandato de Dilma. Os petistas apenas resolveram reclamar publicamente. A troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa na Fazenda já mostrou a insatisfação da bancada do PT com Dilma. Nos corredores do Congresso, petistas sussurravam suas agruras em relação à Dilma e comemoravam a saída de Levy. O anúncio da reforma da Previdência foi suficiente para que o zunido dos corredores ficasse mais alto. Alguns petistas se colocaram publicamente contra, mas a maioria permaneceu calada. O fim do monopólio da Petrobras no pré-sal foi a gota d'água. Projeto de autoria do senador José Serra (PSDB), só foi aprovado porque o líder do PT no Senado, Humberto Costa, se absteve. O Planalto queria a proposta aprovada e a bancada do PT não. O PT começou uma campanha contra o texto, que ainda será votado na Câmara.
Reforma da Previdência, lei antiterrorismo e fim do monopólio da Petrobras no pré-sal. Esses três assuntos exacerbaram uma tendência de cisão entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o seu partido, o PT. A saída de José Eduardo Cardozo (PT) do Ministério da Justiça é apenas o sintoma mais recente de uma crise que se arrasta desde o começo do segundo mandato de Dilma. Os petistas apenas resolveram reclamar publicamente. A troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa na Fazenda já mostrou a insatisfação da bancada do PT com Dilma. Nos corredores do Congresso, petistas sussurravam suas agruras em relação à Dilma e comemoravam a saída de Levy. O anúncio da reforma da Previdência foi suficiente para que o zunido dos corredores ficasse mais alto. Alguns petistas se colocaram publicamente contra, mas a maioria permaneceu calada. O fim do monopólio da Petrobras no pré-sal foi a gota d'água. Projeto de autoria do senador José Serra (PSDB), só foi aprovado porque o líder do PT no Senado, Humberto Costa, se absteve. O Planalto queria a proposta aprovada e a bancada do PT não. O PT começou uma campanha contra o texto, que ainda será votado na Câmara.
Isolamento planejado
Quem vê de fora se mostra perplexo com a situação. Parlamentares independentes e oposicionistas veem os desdobramentos da crise sem acreditar e chegam a ser simpáticos com Dilma. Ela fez um relato da votação da lei antiterrorismo. "Foi apresentado um projeto, negociado entre a Casa Civil, o Ministério da Justiça e o relator da matéria, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB). O Plenário inteiro aprovou, fruto da negociação. E o maior adversário desse projeto, negociado e apresentado, foi o PT. O PT votou em peso contra o projeto da Lei do Terrorismo." De acordo com a senadora, Dilma está numa encurralada. "O problema da presidente, hoje, não é a oposição. Não é o problema do impeachment. É o problema do isolamento determinado pelo partido da presidente da República."
Combate à corrupção
O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu superar a meta de 1,5 milhão de assinaturas para propor ao Congresso Nacional o projeto de lei de iniciativa popular que estabelece 10 medidas de combate à corrupção. Entre as propostas, o texto propõe a responsabilização dos partidos políticos que utilizarem recursos de caixa-dois nas campanhas eleitorais, prazo de três anos para duração de processos na primeira instância e de um ano nas instâncias superiores, criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos e aumento das penas de crime hediondo nos casos de desvios de altos valores.
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O senador gaúcho Lasier Martins (PDT) tomou posse na presidência da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática.
 
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