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Palavra do Leitor

- Publicada em 21 de Março de 2016 às 15:53

Transporte coletivo

Com relação à opinião do ex-prefeito de Porto Alegre Olívio Dutra (Palavra do Leitor, 18/03/2016), sobre intervenção da prefeitura em empresas de ônibus, na ocasião eu era gerente-geral de uma das seis empresas de ônibus da Capital que sofreram intervenção, no dia 13 de fevereiro de 1989. São passados 27 anos, porém, para mim, está na memória. De pleno, corrigir a afirmativa equivocada de Olívio Dutra, de que a intervenção ocorreu após lock out praticado pelas empresas. Não houve lock out. Apenas se cumpriu o que estava na cartilha do partido: intervenção no transporte coletivo. Gostaria de entender como se pode afirmar que a intervenção, que durou 13 meses, serviu para pôr ordem e clarear a prestação deste serviço, uma vez que, com a total administração da receita: 1) deixou de pagar 13 guias do FGTS dos empregados; 2) deixou de pagar 13 guias de INSS, inclusive com apropriação indébita da contribuição retida dos empregados; 3) deixou vultoso valor em títulos de fornecedores protestados; 4) deixou de renovar a frota, pois nenhum ônibus novo foi colocado; 5) deixou 41 ônibus de uma frota de 160 sem condições de rodar (sucateados), inclusive por falta de pneus. Deste episódio, resultou à prefeitura indenizar pelos danos causados às empresas, pois perdeu em todas as instâncias na Justiça, pagando em 55 parcelas mensais com recursos dos contribuintes municipais. Também aprovaram, para recuperar o dano causado, o "plus tarifário", penalizando usuários a arcar, além da tarifa, com a renovação da frota que fora sucateada no período. Por derradeiro, refutar a afirmativa, também equivocada, pois de longa data vigora o controle de 100% do caixa do sistema, e sempre existiu através da empresa de transporte do município. O transporte coletivo é serviço essencial, cabe uma luta séria, boa e continuada hoje para que não seja prejudicado pela demagogia. (Luís Cirlon da Silva, ex-gerente de empresa de ônibus, economista, contador e administrador)
Com relação à opinião do ex-prefeito de Porto Alegre Olívio Dutra (Palavra do Leitor, 18/03/2016), sobre intervenção da prefeitura em empresas de ônibus, na ocasião eu era gerente-geral de uma das seis empresas de ônibus da Capital que sofreram intervenção, no dia 13 de fevereiro de 1989. São passados 27 anos, porém, para mim, está na memória. De pleno, corrigir a afirmativa equivocada de Olívio Dutra, de que a intervenção ocorreu após lock out praticado pelas empresas. Não houve lock out. Apenas se cumpriu o que estava na cartilha do partido: intervenção no transporte coletivo. Gostaria de entender como se pode afirmar que a intervenção, que durou 13 meses, serviu para pôr ordem e clarear a prestação deste serviço, uma vez que, com a total administração da receita: 1) deixou de pagar 13 guias do FGTS dos empregados; 2) deixou de pagar 13 guias de INSS, inclusive com apropriação indébita da contribuição retida dos empregados; 3) deixou vultoso valor em títulos de fornecedores protestados; 4) deixou de renovar a frota, pois nenhum ônibus novo foi colocado; 5) deixou 41 ônibus de uma frota de 160 sem condições de rodar (sucateados), inclusive por falta de pneus. Deste episódio, resultou à prefeitura indenizar pelos danos causados às empresas, pois perdeu em todas as instâncias na Justiça, pagando em 55 parcelas mensais com recursos dos contribuintes municipais. Também aprovaram, para recuperar o dano causado, o "plus tarifário", penalizando usuários a arcar, além da tarifa, com a renovação da frota que fora sucateada no período. Por derradeiro, refutar a afirmativa, também equivocada, pois de longa data vigora o controle de 100% do caixa do sistema, e sempre existiu através da empresa de transporte do município. O transporte coletivo é serviço essencial, cabe uma luta séria, boa e continuada hoje para que não seja prejudicado pela demagogia. (Luís Cirlon da Silva, ex-gerente de empresa de ônibus, economista, contador e administrador)
CEEE
Faz 15 dias que pedimos uma ligação de luz para a CEEE, no bairro Menino Deus, sendo que, no dia seguinte, apareceu um dos terceirizados que vistoriou o poste e disse-nos que estava tudo correto para ligar, porém alegou que não faria a ligação naquele momento com a escada, pois a rede a ser ligada estava próxima da alta tensão, e que retornaria no dia seguinte com o caminhão "cesto", o que não ocorreu. Depois desta data, foram abertas reclamações quanto à não ligação e efetuados novos pedidos de instalação, o último sob o protocolo nº 1787862016031 e ligação 7107534-8 (em nome de Anderson Viesseri). Os protocolos que fiz junto à CEEE de nada adiantaram. Por que não podemos ter contato com a empresa que efetivamente faz as ligações? (André Viesseri, Porto Alegre)
Debate político
Chegamos, na crise brasileira atual, naquilo que os brasileiros mais adoram, a volta do chamado "juridiquês". Aí, é um tal de acho isso, acho aquilo na jurisprudência, citações ao artigo mil do tal código disso ou daquilo. Aí, ninguém resolve nada e fica uma troca de citações jurídicas. Pobre do Brasil. (Nelson Motini, Guaíba/RS)
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