"O Brasil precisa criar expectativas positivas, para reativar a economia. Ou, então, quem tem dinheiro não consome, quem pode investir não investe. A GM adiou R$ 6 bilhões em investimentos, porque não via as condições do Brasil nos próximos dois anos." José Serra (PSDB), senador.
"Se a presidente Dilma (Rousseff, PT) cair, assume o Michel Temer (PMDB, vice-presidente). Então, a oposição tem que dar um voto de confiança. Ou, então, seria indecente criticar logo de saída." Também José Serra.
"O atual governo federal não tem mais credibilidade. E a credibilidade é o maior capital que um político pode ter." Osmar Terra (PMDB), deputado federal.
"É um governo que uma hora vai para um lado, na outra vai para outra direção. Não tem comando, uma meta para recuperar a economia." Também Osmar Terra.
"Temos que pedir mudanças, mas dentro da legalidade. Com mais calma, superado o processo do impeachment, conduzido ainda e inexplicavelmente pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB), vamos consertar." Pepe Vargas (PT), deputado federal.
"Não vejo tentativas de obstrução da Justiça na conversa da presidente Dilma Rousseff com Lula da Silva. Tanto o grampo telefônico quanto a divulgação das ligações constituem ilegalidades cometidas pelo juiz federal Sérgio Moro." Dalmo Dallari, jurista e professor emérito da USP.
"A retirada do sigilo das gravações entre a presidente e o ex-presidente é totalmente legal. O teor das conversas mostra claras intenções de obstruir a Justiça." Miguel Reale Jr., ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
"Falei demais em uma conversa íntima, em um telefonema. Peço desculpas ao Judiciário. Também peço, isso sim, que faça justiça com a minha pessoa." Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente.