Produção espanhola, Picasso e o roubo da Mona Lisa tem como pano de fundo a história real do furto da obra do Museu do Louvre, em 1911. O diretor Fernando Colomo apresenta uma versão para o desaparecimento da mais famosa obra de Leonardo Da Vinci em Paris. "Acredito que a comédia seja um excelente veículo para contar coisas que parecem tão sérias e importantes. E o mundo da arte, cheio de regras e interesses próprios, permite isso", afirmou o cineasta sobre a escolha do tema e a opção pelo gênero cômico, ainda que com pinceladas dramáticas.
Trata-se de um fato verídico: o pintor Pablo Picasso e o escritor Guillaume Apollinaire foram realmente investigados pelo roubo do quadro. O espanhol Picasso, o francês Apollinaire e um terceiro membro - um jovem belga conhecido apenas como O Barão -, formariam o que a imprensa francesa definiu, à época, como "uma gangue internacional que chegou à França para saquear os museus". Após os interrogatórios, o pintor foi imediatamente liberado, e Apollinaire permaneceu preso por uma semana. Curiosamente, o incidente não foi citado em nenhuma biografia de Picasso até muitas décadas depois.
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