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JC Logística

- Publicada em 31 de Março de 2016 às 22:51

Estação de Nova Iorque abre e recebe críticas por excessos

Com sete anos de atraso e pelo dobro do preço previsto, uma estação de metrô e trem ao lado do Memorial 11 de Setembro, em Nova Iorque, foi inaugurada, ainda que parcialmente, em março, permeada de polêmica. Chamada World Trade Center Transportation Hub, a estação, em formato de esqueleto de um pássaro gigante, pretende ser para a região, traumatizada pelo atentato às Torres Gêmeas, o que a Grand Central foi para o Centro da cidade, símbolo de revitalização.
Com sete anos de atraso e pelo dobro do preço previsto, uma estação de metrô e trem ao lado do Memorial 11 de Setembro, em Nova Iorque, foi inaugurada, ainda que parcialmente, em março, permeada de polêmica. Chamada World Trade Center Transportation Hub, a estação, em formato de esqueleto de um pássaro gigante, pretende ser para a região, traumatizada pelo atentato às Torres Gêmeas, o que a Grand Central foi para o Centro da cidade, símbolo de revitalização.
Localizado no extremo Sul de Manhattan, o projeto, assinado pelo espanhol Santiago Calatrava, tem como principal atrativo um átrio, chamado Oculus, formado pelas "costelas" do pássaro, que se encontram em um teto de vidro. Esse espaço será um shopping center com lojas como a da Apple. Segundo o arquiteto e engenheiro, o formato sugere o movimento de um pássaro que acabou de escapar das mãos de uma criança. Mas se pode ler como uma pomba da paz ou mesmo a carcaça de um dinossauro.
Arquitetos e urbanistas viram o empreendimento em Nova Iorque como um excesso de simbolismo sem tanta utilidade pública. A obra saiu por cerca de US$ 4 bilhões, bancados pelo poder público, acima dos
US$ 2,2 bilhões previstos. Outro ponto questionado é a importância para o sistema de transporte público. A estação dará acesso à rede de trens que liga Nova Iorque a Nova Jersey, além de 11 linhas de metrô.
O diretor da autoridade portuária chamou o projeto de "símbolo de excesso" e não compareceu ao evento que inauguraria a estação, que depois foi cancelado. "Tive problemas com o custo enorme do hub em um momento de limitação de recursos para a infraestrutura", disse Patrick Foye ao site "Politico New York". O crítico Michael Kimmelman, do jornal The New York Times, calcula que, ajustando a inflação, a Grand Central custou a metade e foi bancada pela inciativa privada. "O hub complicou, e não apressou, o desenvolvimento do bairro, que evolui apesar do World Trade Center", escreveu.
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