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JC Logística

- Publicada em 18 de Março de 2016 às 15:04

Daer vistoriou todas as pontes e viadutos do Estado

 RIO DOS SINOS EM SÃO LEOPOLDO.    NA FOTO: RIO DOS SINOS REGIÃO CENTRAL DE SÃO LEOPOLDO.

RIO DOS SINOS EM SÃO LEOPOLDO. NA FOTO: RIO DOS SINOS REGIÃO CENTRAL DE SÃO LEOPOLDO.


ANTONIO PAZ/JC
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) concluiu o programa de vistorias nas pontes e viadutos. Iniciado no segundo semestre de 2014, o trabalho avaliou as 848 estruturas sob jurisdição da autarquia - 67% estão em bom estado, 25% em situação regular e 7,5% necessitam de reparos. O último número vem diminuindo - foram feitas 41 obras após as vistorias.
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) concluiu o programa de vistorias nas pontes e viadutos. Iniciado no segundo semestre de 2014, o trabalho avaliou as 848 estruturas sob jurisdição da autarquia - 67% estão em bom estado, 25% em situação regular e 7,5% necessitam de reparos. O último número vem diminuindo - foram feitas 41 obras após as vistorias.
"Essa ação aumenta a vida útil das estruturas e contribui com a preservação da segurança de quem transita nas rodovias, com baixo custo para a autarquia porque é realizado pela equipe própria do Daer", afirma o diretor-geral Ricardo Nuñez.
Foram mobilizados cinco engenheiros e 26 servidores da Superintendência de Obras de Arte Especiais (SOA), além dos 17 superintendentes regionais com suas equipes. "Fornecemos instrução teórica e prática às equipes das superintendências regionais, capacitando-as para vistoriar e atuar, com o apoio da SOA, quando a obra apresenta algum risco", afirma o superintendente da SOA, engenheiro Ricardo Vuaden.
Além da erosão nas cabeceiras das pontes, causadas pelas cheias, são frequentes os danos na junta de dilatação, no pavimento e na proteção lateral para pedestres. Para solucionar esses problemas, houve intervenções nos elementos estruturais, interdições parciais ou totais e reduções da carga permitida.
A ponte sobre o Arroio Piaui II, na ERS-541, em São Borja, que estava interditada foi reformada; a ponte sobre o rio Vacacaí Mirim, na RSC-287, localizada no acesso à Santa Maria também. Atualmente, está em andamento a recuperação da ponte sobre o Rio Dourado II, na ERS-420, em Erechim.Também está em fase inicial a manutenção das pontes sobre os arroios Barra Fria, Não Sabia e Negro, na ERS-441 (Vista Alegre do Prata - Nova Prata).
O trabalho de vistorias, por ser contínuo, prosseguirá a fim de manter as pontes e viadutos em condições adequadas de trafegabilidade. "É uma forma preventiva e econômica de manter o estado normal de conservação e utilização das obras de arte especiais, dentro das suas características de projeto. A continuidade desse trabalho se justifica pela necessidade de, periodicamente, serem verificados os possíveis danos causados pelas cargas que circulam e pelas chuvas, que têm se intensificado nos últimos anos", diz Vuaden.
Muitas rodovias estaduais pavimentadas são das décadas de 1970 e 1980 e ainda existem pontes de madeira e metálicas com classe 24 toneladas, não adequadas aos rodotrens e bitrens, com peso bruto total de 74 toneladas e 25 m de comprimento. Um terço das estruturas da malha rodoviária não são compatíveis com essa demanda e precisam passar por reparos constantes e ser sinalizadas para garantir a segurança dos motoristas.
Existem no Estado 280 obras de arte redimensionadas para a classe 24 toneladas, 437 para 36 toneladas e 135 para 45 toneladas. Para adequar o tráfego, o Daer restringiu a circulação de alguns veículos de carga, cabendo às superintendências regionais a sinalização. "As rodovias recebem limitação de tráfego depois de analisados uma série de critérios técnicos. Mesmo assim, existem usuários que nem sempre as respeitam, transitando com excesso de carga, principalmente à noite e durante a madrugada, arriscando as suas próprias vidas."
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