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Política

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2016 às 17:52

Primeira parcela dos salários dos servidores públicos estaduais será paga hoje

Feltes explicou a situação econômica do Estado em coletiva na sexta-feira.

Feltes explicou a situação econômica do Estado em coletiva na sexta-feira.


ANTONIO PAZ/JC
O governo do Estado paga, hoje pela manhã, a primeira parcela do salário dos servidores, no valor de R$ 1.750,00. Para os trabalhadores com remuneração mais alta, o restante deve ser quitado até o dia 15.
O governo do Estado paga, hoje pela manhã, a primeira parcela do salário dos servidores, no valor de R$ 1.750,00. Para os trabalhadores com remuneração mais alta, o restante deve ser quitado até o dia 15.
A possível antecipação do prazo depende da renegociação da dívida com a União. "Se sair a liminar favorável à nossa ação judicial, poderemos antecipar o pagamento", explicou o secretário da Fazenda, Giovani Feltes (PMDB), em entrevista coletiva na sexta-feira.
Desde o início da gestão de José Ivo Sartori (PMDB), esta é a terceira vez que o Estado parcela salários dos servidores públicos estaduais. A pior situação foi em relação à folha do mês de agosto. Os trabalhadores receberam apenas R$ 600,00 na primeira das quatro parcelas do calendário de pagamento.
O tarifaço que aumentou as alíquotas do ICMS, aprovado pela Assembleia Legislativa no ano passado como uma esperança para as contas do Estado, na prática, não rendeu o que era projetado pelo governo.
De acordo com o secretário Feltes, o aumento da tarifa resolveu apenas um quarto do problema financeiro. "Esperávamos arrecadar algo perto de R$ 160 milhões a mais por mês, mas fevereiro chegou apenas em R$ 119 milhões. Neste ritmo, o aumento não cobrirá nem 25% do rombo deste ano", explicou o titular da Secretaria da Fazenda.
A exemplo do que tem acontecido desde abril do ano passado, para arcar com a folha salarial, o Estado não deve pagar a parcela de R$ 270 milhões da dívida com a União em dia.
A renegociação da dívida do Rio Grande do Sul com o governo federal daria um respiro para a administração de Sartori. Atualmente, o governo gaúcho espera o resultado de uma ação judicial movida pela Procuradoria-Geral do Estado na 2ª Vara da Justiça Federal em Brasília. A intenção é garantir que o índice de correção do passivo gaúcho seja pela Selic Simples e não pela Selic Capitalizada. Se aprovada, a medida pode suspender os repasses à União de cerca de R$ 270 milhões mensais.
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