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Política

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2016 às 20:05

Oposição apresenta voto alternativo e indicia Coutinho

O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), integrante da oposição ao governo federal, apresentou, na CPI do Bndes ontem, um voto alternativo ao relatório final do deputado José Rocha (PR-BA), que não sugere indiciamentos de ninguém ao fim dos trabalhos da CPI.
O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), integrante da oposição ao governo federal, apresentou, na CPI do Bndes ontem, um voto alternativo ao relatório final do deputado José Rocha (PR-BA), que não sugere indiciamentos de ninguém ao fim dos trabalhos da CPI.
Jordy, em sua manifestação, pede o indiciamento dos dirigentes do Bndes, dentre eles o presidente do banco, Luciano Coutinho. Acusa-os de gestão temerária, crimes contra o sistema financeiro, aplicação irregular de verbas públicas e improbidade administrativa.
O voto em separado é uma manifestação de protesto da oposição, mas deve surtir poucos efeitos práticos. O deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES), que integra a base do governo, também apresentou um voto alternativo, no qual aponta a necessidade de maiores esclarecimentos sobre os financiamentos do Bndes e pede a continuidade do trabalho da CPI que se encerra nesta semana.
Ontem, José Rocha terminou de ler seu relatório, criticado por oposicionistas. Hoje pela manhã, a CPI irá discutir e votar o relatório, realizando sua última sessão. Caso seja rejeitado, o que é raro ocorrer em CPIs, outro deputado pode ser escolhido para fazer um novo relatório final.
O relatório final de Rocha, apresentado na semana passada, não indicia nenhum dirigente do banco nem empresários ou políticos já investigados por possíveis relações com problemas em financiamentos. Em diversos pontos, seu relatório reclama da falta de documentos necessários para avaliar se os financiamentos foram regulares e vantajosos economicamente. Ontem, ele declarou à imprensa que os indiciamentos são apenas "simbólicos" e que não procurou holofotes. "Vamos encaminhar a documentação às autoridades. O Ministério Público vai dispor de tudo para abrir a investigação que achar necessária."
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