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Política

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2016 às 22:22

Investigação deixa Palácio do Planalto e PT apreensivos

O pedido de prisão do marqueteiro João Santana preocupa o Palácio do Planalto e a cúpula do PT. O governo agora bate na tecla de que não há como associar a investigação da 23ª fase da Lava Jato, batizada de Acarajé, à campanha pela reeleição de Dilma Rousseff (PT), em 2014. Nos bastidores, porém, auxiliares da presidente afirmam que por trás dessas acusações está a tentativa de alimentar o impeachment.
O pedido de prisão do marqueteiro João Santana preocupa o Palácio do Planalto e a cúpula do PT. O governo agora bate na tecla de que não há como associar a investigação da 23ª fase da Lava Jato, batizada de Acarajé, à campanha pela reeleição de Dilma Rousseff (PT), em 2014. Nos bastidores, porém, auxiliares da presidente afirmam que por trás dessas acusações está a tentativa de alimentar o impeachment.
Ministros do PT passaram o dia lembrando que, nas páginas 59 e 60 da representação encaminhada à Justiça Federal, o delegado Filipe Hille Pace diz que "não há, e isto deve ser ressaltado, indícios de que tais pagamentos (pelos serviços de Santana) estejam revestidos de ilegalidades". À noite, o advogado Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha de Dilma, divulgou uma nota. A ideia inicial do Planalto era que a nota fosse anunciada pela Secretaria de Comunicação Social do Governo, comandada pelo ministro Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de Dilma. O plano foi abortado para não levar a crise para dentro do Planalto. A nota dá conta que "cerca de R$ 70 milhões" foram destinados ao publicitário pela campanha de 2014 de Dilma. O dado consta da prestação de contas apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Este valor, por si só, demonstra que o pagamento feito ao publicitário se deu de forma legal e absolutamente transparente", afirmou Caetano.
O PSDB viu na nova fase da Lava Jato a oportunnidade de reforçar as denúncias de irregularidades na campanha de Dilma. O partido informou ontem que pedirá ao TSE a inclusão do pedido de prisão de Santana nas ações movidas pelo partido na Corte.
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