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Política

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2016 às 19:11

Juiz federal Sergio Moro nega acesso de marqueteiro de Lula e Dilma a autos do processo

Alvo de uma das novas frentes da Operação Lava Jato, o marqueteiro João Santana - responsável pelas campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2006) e da presidente Dilma Rousseff (PT, 2010 e 2014) - teve pedido de acesso aos autos de investigação negado pelo juiz federal Sergio Moro. "No âmbito da assim denominada Operação Lava Jato, surgiram notícias sobre possíveis pagamentos efetuados pela Odebrecht a João Cerqueira de Santana Filho, em decorrência de anotações encontradas em aparelho celular de dirigente da empresa", informa Moro, em sua decisão do dia 16.
Alvo de uma das novas frentes da Operação Lava Jato, o marqueteiro João Santana - responsável pelas campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2006) e da presidente Dilma Rousseff (PT, 2010 e 2014) - teve pedido de acesso aos autos de investigação negado pelo juiz federal Sergio Moro. "No âmbito da assim denominada Operação Lava Jato, surgiram notícias sobre possíveis pagamentos efetuados pela Odebrecht a João Cerqueira de Santana Filho, em decorrência de anotações encontradas em aparelho celular de dirigente da empresa", informa Moro, em sua decisão do dia 16.
A força-tarefa do Ministério Público Federal investiga, desde novembro, o pagamento por subsidiárias da Odebrecht a Santana em contas no exterior, em países como a Suíça, Inglaterra e Estados Unidos. Uma carta da mulher e sócia de João Santana, Mônica Moura, encontrada nas buscas e apreensões feitas na residência do operador de propinas Zwi Skornicki - lobista que atuava em nome do estaleiro Keppel Fels - foi um dos pontos de partida da apuração.
O pedido de acesso às investigações foi apresentado no dia 21 de janeiro. Moro afirma na decisão que a PF havia sido peticionada diretamente pelo advogado e que se manifestou nos seguintes termos: "Informa que há investigação em andamento sobre possível envolvimento de João Santana em fatos relacionados à Operação Lava Jato e que a publicidade no momento prejudicaria as investigações". Em reação à decisão, a defesa do marqueteiro João Santana protocolou no sábado petição na qual informa ao juiz federal Sergio Moro que prestará depoimento tão logo seja convocado pelo magistrado. 
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