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Política

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2016 às 19:01

Vice-prefeito explica ações para minimizar efeitos do temporal

O vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (PMDB), e os diretores da Secretaria de Obras e Viação, Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) estiveram nesta quinta-feira na Câmara Municipal para esclarecer sobre as ações da prefeitura em relação ao temporal da última semana de janeiro. A reunião foi solicitada pela bancada do PT.
O vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (PMDB), e os diretores da Secretaria de Obras e Viação, Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) estiveram nesta quinta-feira na Câmara Municipal para esclarecer sobre as ações da prefeitura em relação ao temporal da última semana de janeiro. A reunião foi solicitada pela bancada do PT.
De acordo com Melo, uma tempestade com as proporções da que aconteceu no dia 29 nunca havia ocorrido, e a cidade não possui estrutura para lidar com tal evento climático. "Foram em torno de cinco mil árvores perdidas com o vendaval. A sujeira do temporal ainda continua nas ruas. Estamos trabalhando fortemente para limpar a cidade e queremos a colaboração de todos para que este processo seja o mais rápido possível", explicou Melo. Cerca de 1.400 agentes trabalham para reconstruir pontos prejudicados da cidade.
Fernanda Melchionna (P-Sol) e Alberto Kopittke (PT) criticaram a terceirização dos órgãos municipais, questionando as estruturas da prefeitura de Porto Alegre. Na Smam não ocorrem concursos desde 1993. "As empresas não assumem a culpa pelo serviço não realizado", afirmou Kopittke.
Sobre a implantação de cabeamento subterrâneo em Porto Alegre, que poderia minimizar os estragos como a falta de luz na Capital, o vice-prefeito destacou os altos custos, cerca de 15 a 20 vezes mais cara do que a instalação aérea.
"Se colocássemos uma rede elétrica subterrânea na cidade, precisaríamos dividir os custos na tarifa paga pela sociedade. Já temos planejada, para o Centro Histórico da Capital, a instalação de iluminação elétrica por meio da fiação subterrânea", afirmou o vice-prefeito.
A concentração dos estragos na região Central foi um ponto destacado por Mauro Gomes Moura (PMDB), secretário municipal de Meio Ambiente. "Se atingissem a periferia, possivelmente teríamos mortes, e o escopo dessa reunião seria outro", afirmou.
Mais de três mil árvores caíram na Capital e, após mapeamento do corpo técnico da Smam, o secretário afirma que existem riscos de novas quedas. Desde o dia 29 de janeiro, cerca de 60% da cidade foi atendida por equipes do DMLU. Foram 6,7 toneladas de lixo retiradas das ruas de Porto Alegre.
Na cidade, 54 mil das 80 mil bocas de lobo foram limpas em 2015. Entretanto, o representante do DEP lembrou das responsabilidades da população no descarte dos resíduos. "Em 100% dos 27 arroios da cidade encontramos o descarte irregular, desde pneus, sofás, televisores e outros objetos depositados pela própria população."
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