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Opinião

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2016 às 18:36

Congresso não pode paralisar votações que interessam

Comandados, atualmente, por dois presidentes acuados por acusações de desvios de conduta - o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) -, o Senado e a Câmara Federal não podem ter uma paralisia legislativa. É lastimável que os dois presidentes, com as acusações, não tenham deixado os respectivos cargos a fim de que tudo seja, ou não, comprovado contra eles ou as suas inocências venham à tona. Essa situação dúbia em relação à honradez de Renan Calheiros e Eduardo Cunha é desmoralizante para ambos e lança uma nódoa de corrupção sobre tudo o que está sendo feito, ou não, para apurar, seja diretamente pelo Senado ou a Câmara, seja pelo STF, o que está ocorrendo.
Comandados, atualmente, por dois presidentes acuados por acusações de desvios de conduta - o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) -, o Senado e a Câmara Federal não podem ter uma paralisia legislativa. É lastimável que os dois presidentes, com as acusações, não tenham deixado os respectivos cargos a fim de que tudo seja, ou não, comprovado contra eles ou as suas inocências venham à tona. Essa situação dúbia em relação à honradez de Renan Calheiros e Eduardo Cunha é desmoralizante para ambos e lança uma nódoa de corrupção sobre tudo o que está sendo feito, ou não, para apurar, seja diretamente pelo Senado ou a Câmara, seja pelo STF, o que está ocorrendo.
O rompimento - considerado pessoal, não entre os poderes - do presidente Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal - acusado de manter contas secretas na Suíça e algo confirmado pelas autoridades daquele país - com a presidente Dilma Rousseff (PT) não pode, não deve e não vai paralisar o Brasil. Não podemos administrar o País por crise. Bastam as crises socioeconômicas que nos perseguem há muitos anos.
Manter o Executivo, o Judiciário e o Legislativo funcionando dentro da lei e da ordem, de acordo com a Constituição, é fundamental para que consigamos superar os problemas que enfrentamos. Novamente, como no passado.
Se pudéssemos convencer os políticos desta verdade, que os bons e maus pensamentos, palavras e obras têm o seu prêmio ou castigo correspondente na ordem física e moral deste mundo, muitos benefícios resultariam para a felicidade pessoal deles e do Brasil. A virtude seria amada e observada como um meio seguro e infalível de servir ao País, o desleixo e a indolência detestados pelos seus efeitos nefastos à sociedade.
O Congresso Nacional tem que votar o que é preciso para alavancar a Nação, mesmo que sejam vetos antipáticos. Dinheiro não pode ser fabricado e gastança sistemática e descontrolada arruína uma pessoa, uma família, uma empresa e, muito mais, qualquer governo, seja o federal, o estadual ou o municipal. É bem prejudicial à solução dos nossos problemas a incerteza causada, dentro e fora do Brasil, pela demora na apreciação de matérias tão importantes para a Nação.
A "mãe das reformas", a política, está sendo fatiada e não convenceu quase ninguém da sua efetiva validade para mudar o panorama desfocado da vida nacional que se observa há anos.
O fim do benefício dado aos parlamentares com o nefasto foro privilegiado está na pauta da Câmara e do Senado, mas encalhou por conta do lobby de alguns setores. Lobby, aliás, palavra demonizada pelo Papa Francisco quando de sua estada no Brasil e, novamente, a bordo do avião que o levou de volta ao Vaticano. Enfim, o Brasil espera que cada deputado e senador cumpra com o seu dever, fazendo aquilo que deles é obrigação: trabalhar, votar e decidir pelo melhor para o País. É isso que a população quer dos parlamentares.
Não se pode mais esperar pelo que é importante, mesmo contrariando interesses corporativos. No Rio Grande do Sul, a ideia de consultas, nas eleições de 2016, para saber a opinião popular sobre a privatização de empresas do Estado, algumas das quais em estado falimentar há muito tempo. Por que não fazer a consulta agora para que, nas eleições, a situação seja outra e a sangria nos cofres públicos diminua? Ou vamos esperar que o folclórico "fundo do poço" seja ultrapassado - e já foi, para muitos analistas gaúchos - para só então decidir? É preciso ação, basta de discursos.
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