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Opinião

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2016 às 18:26

O MEC está com a razão

Um estudo do MEC pretende retirar História Antiga do currículo de Ensino Médio, e trouxe mal-estar ao magistério. Focalizando tensões modernas do mundo e a ausência de crítica ao estudo do mundo contemporâneo, a gestão governamental presenteará a sala de aula em semanas a mais para discutir atualidade do Islã, da Coreia do Norte da soberania norte-americana, exemplos pontuais. História Antiga é notável, mas seus feitos históricos estão espalhados no currículo da filosofia e das ciências e são discutidos na grade desde a quinta série do fundamental. O MEC acertou, e a nova medida contribuirá à revisão do momento polêmico do clima político brasileiro, inclusive, frise-se.
Um estudo do MEC pretende retirar História Antiga do currículo de Ensino Médio, e trouxe mal-estar ao magistério. Focalizando tensões modernas do mundo e a ausência de crítica ao estudo do mundo contemporâneo, a gestão governamental presenteará a sala de aula em semanas a mais para discutir atualidade do Islã, da Coreia do Norte da soberania norte-americana, exemplos pontuais. História Antiga é notável, mas seus feitos históricos estão espalhados no currículo da filosofia e das ciências e são discutidos na grade desde a quinta série do fundamental. O MEC acertou, e a nova medida contribuirá à revisão do momento polêmico do clima político brasileiro, inclusive, frise-se.
Não valorizado na merecida altura, de entender o homem, o serviço do ensino da História jamais se prestou no formato de segmentos. A divisão deste tipo de saber guiado pela acumulação de episódios seccionados trouxe à baila o ranço da memorização. História, no mais das vezes, um raciocínio próximo ao jogo de xadrez. Os atos humanos no tempo são peças num tabuleiro quadrangular.
O Ministério da Educação brasileiro mostra boas intenções, a ambição para compreender o fato recente e ao incentivo à criatividade. Independentemente da agremiação partidária, o elogio ao técnico político da educação é pelos dividendos futuros, pois acarretará mudança ao preparo qualificado do professor. A salutar terapêutica do ensino, atividade imprescindível ao amadurecimento do País, clama por mais empenho ao profissional do ensino da História, o qual se vê como intelectual versado. Esse devir é em nome do bom manejo à tradicional divisão da História ante o global e o contemporâneo, relacionando-os e até comparando-os, atividade difícil de demonstrar em sala de aula, mesmo presentes os assessoramentos do cinema, da TV e do jornalismo, atividades auxiliares e próximas do complexo saber da História.
Advogado
 
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