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Opinião

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2016 às 15:45

Um ciclo vicioso

No ano em que o governo federal acumulou um rombo recorde, com as chamadas pedaladas fiscais, em que os impostos subiram, a economia se retraiu, houve queda na arrecadação, a palavra mais procurada no Google foi: "o que é CPMF?". E não é à toa que os brasileiros estão preocupados com a volta dessa famosa sigla. A Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras, mesmo carregando a palavra provisória, imperou no Brasil de 1997 até 2007, e atualmente o governo está investindo pesadamente no seu retorno, pois está sendo "vendida" como parte das medidas que reverterão o quadro atual do País. Porém, toda vez que o governo precisa cobrir seus gastos exorbitantes, passa a conta adiante. E quem sempre paga? Os trabalhadores e as empresas, óbvio!
No ano em que o governo federal acumulou um rombo recorde, com as chamadas pedaladas fiscais, em que os impostos subiram, a economia se retraiu, houve queda na arrecadação, a palavra mais procurada no Google foi: "o que é CPMF?". E não é à toa que os brasileiros estão preocupados com a volta dessa famosa sigla. A Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras, mesmo carregando a palavra provisória, imperou no Brasil de 1997 até 2007, e atualmente o governo está investindo pesadamente no seu retorno, pois está sendo "vendida" como parte das medidas que reverterão o quadro atual do País. Porém, toda vez que o governo precisa cobrir seus gastos exorbitantes, passa a conta adiante. E quem sempre paga? Os trabalhadores e as empresas, óbvio!
Já sofremos com o aumento da inflação, dos juros, da taxa de câmbio, das tarifas de energia, entre tantas coisas. Então, por que não mais um imposto, os governantes devem pensar. A resposta é simples: porque não aguentamos mais! Porque já pagamos demais e recebemos de menos. Porque o Brasil tem uma das cargas tributárias mais altas do mundo, mas não conseguimos fechar as contas no azul e nem oferecer retorno à população. Não temos educação de qualidade, a saúde está na UTI, e convivemos com a falta de segurança todos os dias. O que podemos constatar é que os recursos estão mal empregados.
O aumento de impostos e a recriação da CPMF impõem um ciclo vicioso, que afetará diretamente as pessoas, o comércio, a indústria, o setor de serviços e os pequenos empreendedores. Isso acarretará no aumento do desemprego, e as famílias serão obrigadas a reduzir ainda mais o consumo. E essa não é uma perspectiva pessimista, mas, sim, realista. O problema do Brasil é estrutural, e, por isso, o governo tem que parar de onerar os brasileiros e implantar reformas definitivas que reduzam o ritmo de crescimento do déficit, simplificando o regime tributário e reduzindo os gastos públicos. Vamos lutar por isso!
Presidente da AGV
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