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Opinião

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2016 às 16:26

País aguarda a verdade política que trará progresso

Vaias e aplausos para a presidente Dilma Rousseff (PT), que foi à Câmara Federal para a abertura dos trabalhos legislativos. Convenhamos, não cabe vaiar a chefe do governo nesta ocasião, por mais que se discorde dos seus propósitos, como a volta da CPMF, um tributo tão combatido pelo seu partido, até que foi extinta, quando arrecadava a fabulosa soma de R$ 42 bilhões por ano. Mas, pelo que se viu, o embate político não esfriará, tais as posições antagônicos que o País e os partidos - nem todos - estão vivendo. E, tristemente, as vendas do comércio e a produção de veículos recuaram para números de 2002 e 2003, respectivamente.
Vaias e aplausos para a presidente Dilma Rousseff (PT), que foi à Câmara Federal para a abertura dos trabalhos legislativos. Convenhamos, não cabe vaiar a chefe do governo nesta ocasião, por mais que se discorde dos seus propósitos, como a volta da CPMF, um tributo tão combatido pelo seu partido, até que foi extinta, quando arrecadava a fabulosa soma de R$ 42 bilhões por ano. Mas, pelo que se viu, o embate político não esfriará, tais as posições antagônicos que o País e os partidos - nem todos - estão vivendo. E, tristemente, as vendas do comércio e a produção de veículos recuaram para números de 2002 e 2003, respectivamente.
A perspectiva positiva é a produção de grãos, com uma safra reestimada para 210,7 milhões de toneladas. Porém, não podemos desistir do Brasil, não podemos desistir de promover melhorias na administração pública, da mesma forma que empresários e empregados não desistem. Angel Gurría, secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), julga que o sistema político do Brasil foi "capturado" por financiamento ilegal ou viciado de campanhas eleitorais por empresas privadas ou lobbies que visam manipular governos em prol de seus interesses. Mas ele arremata dizendo que a ação da Justiça brasileira é um "caso edificante".
Contas da campanha eleitoral de 2014 estão sob suspeita e ameaçando a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB). É a lei e tudo deve ser apurado pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas é desgastante quando há uma mistura de problemas financeiros, econômicos e políticos sufocando a todos nós.
O Brasil dos movimentos sociais precisa saber a sua verdade. Uma inquebrantável busca da verdade é que poderá corrigir os erros de governos que praticam um irracionalismo unilateral. Não podemos, para entender os problemas que nos assolam, dissociarmo-nos da sociologia. Temos fatores que giram em torno do psiquismo das massas, bem como socioeconômicos. Sem esquerdismos nem direitismos, dicotomia que só nos tem atrasado, temos, sim, condições de nos guiarmos em busca de dias melhores, sem as peias das paixões irracionais.
Precisamos continuar atraindo investimentos, mesmo que a China seja o destino preferido há alguns anos, que recebeu € 325 bilhões em 4,3 mil projetos desde 2003. O volume é duas vezes superior ao segundo colocado, os EUA, com € 166 bilhões e 2,6 mil novos projetos. Porém, isso não ajudou o Brasil a mudar de grau em termos de desenvolvimento tecnológico.
Do total que se investe por multinacionais pelo mundo em pesquisa e desenvolvimento, a América Latina recebeu apenas 3% na última década. Os gargalos na infraestrutura continuam um grave problema. Além disso, temos que investir na inovação e imagem de marca. Na pesquisa de influente revista, 84% dos entrevistados afirmaram que marcas brasileiras não são muito reconhecidas ou muito consideradas em outros países.
Apenas 3% dos entrevistados norte-americanos acreditam que as marcas brasileiras são reconhecidas e consideradas. Os problemas têm que ser superados, eis que a crise passará, e o Brasil continuará. Neste ano de 2016, podemos avançar ou ter dias tenebrosos, social, econômica e politicamente falando. Entretanto, Platão perguntava quem eram os filósofos no seu tempo. E ele mesmo respondia: são aqueles que amam comtemplar a verdade. E a verdade, que liberta, tem que aparecer neste ano de 2016. É o que se espera.
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