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Palavra do Leitor

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2016 às 22:53

O tornado e a cidade

O tornado que atingiu Porto Alegre trouxe consigo devastação e caos. Sirva como alerta para refletir a cidade. Claro, agora surgem os sempre previstos arautos das soluções simplórias. Infelizmente, mais de 2 mil árvores tombaram ou foram severamente danificadas, seus destroços contribuíram em larga escala para interromper o fornecimento de energia elétrica à cidade com suas consequências. Contudo, estes vegetais sacrificados não foram os únicos responsáveis, muitos postes caíram, e o vento e chuva inclementes destroçaram mobiliário urbano público e prédios particulares, contribuindo com a tragédia. Pois a visão míope deseja imputar as dificuldades que enfrentamos à arborização. Numa perspectiva curta, pretendem repensar a cidade, facilitando o corte e poda das árvores. Meu Deus! Na verdade, a arborização das vias públicas e áreas particulares é beleza singular da Capital. A quem interessar possa: a árvore é um relicário de vida que nos protege do ruído, do sol abrasivo, do vento, nos favorece a privacidade, dá beleza ao ambiente, contribui para amenizar as temperaturas, abriga pássaros com seus cantares e apetite por insetos. É certeza que enfrentaremos, com mais frequência e intensidade, fenômenos climáticos anômalos, por outro lado, as relações humanas na urbe estão ligadas à disponibilidade de energia elétrica e mobilidade. É mister manter o ambiente equilibrado a fim de sustentar relações sociais gentis. Parece claro que a melhor solução é formatar sistema para distribuir energia através de uma rede de cabos subterrâneos. O custo para fazê-lo não é pequeno, mas a relação com o benefício valerá a pena. A urbe é a grande invenção social humana, trabalhemos por qualificá-la ao invés de, inadvertidamente, degradá-la. (José Maria Rodrigues de Vilhena, engenheiro e consultor)
O tornado que atingiu Porto Alegre trouxe consigo devastação e caos. Sirva como alerta para refletir a cidade. Claro, agora surgem os sempre previstos arautos das soluções simplórias. Infelizmente, mais de 2 mil árvores tombaram ou foram severamente danificadas, seus destroços contribuíram em larga escala para interromper o fornecimento de energia elétrica à cidade com suas consequências. Contudo, estes vegetais sacrificados não foram os únicos responsáveis, muitos postes caíram, e o vento e chuva inclementes destroçaram mobiliário urbano público e prédios particulares, contribuindo com a tragédia. Pois a visão míope deseja imputar as dificuldades que enfrentamos à arborização. Numa perspectiva curta, pretendem repensar a cidade, facilitando o corte e poda das árvores. Meu Deus! Na verdade, a arborização das vias públicas e áreas particulares é beleza singular da Capital. A quem interessar possa: a árvore é um relicário de vida que nos protege do ruído, do sol abrasivo, do vento, nos favorece a privacidade, dá beleza ao ambiente, contribui para amenizar as temperaturas, abriga pássaros com seus cantares e apetite por insetos. É certeza que enfrentaremos, com mais frequência e intensidade, fenômenos climáticos anômalos, por outro lado, as relações humanas na urbe estão ligadas à disponibilidade de energia elétrica e mobilidade. É mister manter o ambiente equilibrado a fim de sustentar relações sociais gentis. Parece claro que a melhor solução é formatar sistema para distribuir energia através de uma rede de cabos subterrâneos. O custo para fazê-lo não é pequeno, mas a relação com o benefício valerá a pena. A urbe é a grande invenção social humana, trabalhemos por qualificá-la ao invés de, inadvertidamente, degradá-la. (José Maria Rodrigues de Vilhena, engenheiro e consultor)
Árvores
Depois do desastre sempre vem a bonança, mas fica o alerta para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. A nossa cidade, em pouco mais de 60 dias, foi testada terrivelmente pela força da natureza. Lembram dos dias chuvosos que trouxeram muito transtorno para muitas famílias em todo o Estado? Sabemos que as árvores são importantes para a manutenção do ar que respiramos, mas têm muitas árvores velhas por aí. Eu sei que é complicado para mensurar antecipadamente o risco que elas causam a nós, seres humanos, tendo em vista que somente depois do desastre que algumas medidas são tomadas. Lá em casa, uma árvore de pouco mais de sete anos, que fica na frente, não resistiu ao forte vento, partindo ao meio e trancando a saída do portão. Como não era muito pesada, conseguimos arrastar para o lado e sair de casa. Ainda bem que não sofremos qualquer tipo de danos físicos e materiais. Não sei o que é pior, se é ficar sem luz ou sem água, mas com certeza sem os dois é uma guerra psicológica que precisamos enfrentar, até que tudo possa voltar ao normal. A cidade foi bagunçada por este vendaval, tornado, sei lá o nome correto, mas que assustou a todos não tenho dúvida. (Dorian R. Bueno, comerciário e escritor, Porto Alegre)
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