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Internacional

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2016 às 15:30

Governo dos EUA se alia a empresas contra recrutamento on-line do EI

O governo dos EUA está estabelecendo parcerias com empresas de tecnologia, organizações comunitárias e escolas para combater o recrutamento on-line feito pela facção Estado Islâmico (EI).A iniciativa sinaliza o reconhecimento de Washington da insuficiência de sua campanha diante do alistamento feito pelo grupo terrorista na internet.O Departamento de Justiça dos EUA se reuniu nesta quinta-feira (25) com representantes do Facebook, do Twitter, do Snapchat, da MTV, do Buzzfeed e da Apple como parte da iniciativa.
O governo dos EUA está estabelecendo parcerias com empresas de tecnologia, organizações comunitárias e escolas para combater o recrutamento on-line feito pela facção Estado Islâmico (EI).A iniciativa sinaliza o reconhecimento de Washington da insuficiência de sua campanha diante do alistamento feito pelo grupo terrorista na internet.O Departamento de Justiça dos EUA se reuniu nesta quinta-feira (25) com representantes do Facebook, do Twitter, do Snapchat, da MTV, do Buzzfeed e da Apple como parte da iniciativa.
A reunião foi um "reconhecimento de que o governo está mal posicionado e mal equipado para combater o recrutamento on-line feito pelo EI", disse Seamus Hughes, vice-diretor do Programa sobre Extremismo da Universidade George Washington.George Selim, diretor do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês), afirmou ser difícil para o governo federal ele próprio enviar mensagens para combater o recrutamento.
"O objetivo agora é ajudar as comunidades e os jovens para que seja ampliado o alcance de suas próprias mensagens", afirmou. Segundo a rede CNN, 50 empresas de tecnologia participaram do encontro, que também reuniu agências do governo americano, incluindo o Departamento de Justiça, o Conselho Nacional de Segurança e o Departamento de Estado. A embaixada britânica também esteve presente.
Entre os tópicos de discussão estavam o desenvolvimento de planos para enfrentar a propaganda terrorista e para instruir empresas de tecnologia a combater o EI através de mensagens, que serão baseadas em uma narrativa "antiterrorismo" e terão conteúdo "otimista". Especialistas afirmam não ser possível prever se a parceria com as empresas de comunicação e tecnologia terá sucesso.
No ano passado o Facebook estabeleceu uma cooperação com o grupo britânico Demos para examinar os impactos das mensagens de combate ao discurso de ódio em quatro países europeus.O estudo concluiu que era "extremamente difícil calcular com qualquer grau de precisão" se os esforços terão impacto real a longo prazo e se haverá consequências práticas no mundo "off-line".
"As mudanças no pensamento 'off-line' não são necessariamente visíveis, mas é possível medir se alguém compartilha as mensagens ou interage com o conteúdo", disse à Reuters Monica Bickert, chefe da administração de política global do Facebook.
Campanhas anteriores realizadas pela administração de Barack Obama foram vistas como extremamente apoiadas no medo e em cenários gráficos para serem efetivas.A administração de Obama teve dificuldades no relacionamento com organizações do ramo. O mais recente caso é a disputa travada entre o FBI e a Apple, que participou do encontro.
O Departamento de Justiça dos EUA está exigindo que a Apple ajude no desbloqueio de pelo menos nove iPhones em todo país, além daquele usado por um dos responsáveis pelo atentado em São Bernardino, que deixou 14 mortos. A Apple resiste às exigências do governo e quer levar a discussão ao Congresso.
Folhapress
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