Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2016 às 15:28

Promotor da Câmara Criminal diz que Alberto Nisman foi assassinado

 (FILES) ARGENTINA'S PUBLIC PROSECUTOR ALBERTO NISMAN GIVES A NEWS CONFERENCE IN BUENOS AIRES ON MAY 20, 2009. NISMAN, WHO ON JANUARY 14, 2015 ACCUSED PRESIDENT CRISTINA KIRCHNER OF OBSTRUCTING A PROBE INTO A 1994 JEWISH CENTER BOMBING, WAS FOUND SHOT DEAD ON JANUARY 19, 2015, JUST HOURS BEFORE HE WAS DUE TO TESTIFY AT A CONGRESSIONAL HEARING. ALBERTO NISMAN, 51, WAS FOUND DEAD OVERNIGHT IN HIS APARTMENT IN THE TRENDY PUERTO MADERO NEIGHBORHOOD OF THE CAPITAL. "I CAN CONFIRM THAT A .22-CALIBER HANDGUN WAS FOUND BESIDE THE BODY," PROSECUTOR VIVIANA FEIN SAID. "DEATH IS DUE TO GUNSHOT." AFP PHOTO / JUAN MABROMATA

(FILES) ARGENTINA'S PUBLIC PROSECUTOR ALBERTO NISMAN GIVES A NEWS CONFERENCE IN BUENOS AIRES ON MAY 20, 2009. NISMAN, WHO ON JANUARY 14, 2015 ACCUSED PRESIDENT CRISTINA KIRCHNER OF OBSTRUCTING A PROBE INTO A 1994 JEWISH CENTER BOMBING, WAS FOUND SHOT DEAD ON JANUARY 19, 2015, JUST HOURS BEFORE HE WAS DUE TO TESTIFY AT A CONGRESSIONAL HEARING. ALBERTO NISMAN, 51, WAS FOUND DEAD OVERNIGHT IN HIS APARTMENT IN THE TRENDY PUERTO MADERO NEIGHBORHOOD OF THE CAPITAL. "I CAN CONFIRM THAT A .22-CALIBER HANDGUN WAS FOUND BESIDE THE BODY," PROSECUTOR VIVIANA FEIN SAID. "DEATH IS DUE TO GUNSHOT." AFP PHOTO / JUAN MABROMATA


JUAN MABROMATA/AFP/JC
Pela primeira vez desde que o promotor argentino Alberto Nisman foi encontrado morto, em janeiro de 2015, um funcionário do sistema judicial do país afirmou se tratar de um caso de assassinato. O promotor-geral da Câmara Criminal, Ricardo Sáenz, escreveu, em documento entregue à Justiça, que Nisman foi "vítima de um crime de homicídio".
Pela primeira vez desde que o promotor argentino Alberto Nisman foi encontrado morto, em janeiro de 2015, um funcionário do sistema judicial do país afirmou se tratar de um caso de assassinato. O promotor-geral da Câmara Criminal, Ricardo Sáenz, escreveu, em documento entregue à Justiça, que Nisman foi "vítima de um crime de homicídio".
No texto, Sáenz diz ainda que Diego Lagomarsino, o dono do revólver encontrado ao lado do corpo, deve ser considerado responsável pelo crime, "pois não se pode acreditar nele". O técnico de informática trabalhava para Nisman e havia afirmado que o promotor lhe pedira a arma emprestada por motivos de segurança.
Lagomarsino declarou à imprensa local, nesta quinta-feira, que Sáenz "pode dizer o que quiser", mas que está provado que ele não tem culpa. O promotor-geral ainda acatou a apelação de Sandra Arroyo Salgado, ex-mulher de Nisman, para que a causa seja enviada à Justiça Federal. Ele argumentou que homicídio é a principal hipótese para o caso, já que ocorreu quatro dias depois de seu ex-colega denunciar a então presidente Cristina Kirchner por encobrir o envolvimento do Irã no atentado terrorista à sede da Associação Mutual Israelita da Argentina (Amia). 
Nisman investigava o episódio, no qual 85 pessoas morreram depois que uma van carregada de TNT explodiu diante do prédio da entidade na manhã do dia 18 de julho de 1994.
Há duas semanas, a juíza Fabiana Palmaghini, responsável pela investigação, havia negado o pedido de Sandra de mandar a ação para a Justiça Federal. Ela afirmara ser prematuro para sustentar a hipótese de homicídio.
Às vésperas de sua morte, o promotor teria uma audiência no Congresso da Argentina, na qual apresentaria informações complementares da denúncia assinada por ele contra Cristina e o chanceler Alberto Timmerman. O procurador os acusava de conluio com o Irã para acobertar as investigações. Desde 2006, Nisman apontava de forma rotunda o envolvimento do governo iraniano com o atentado.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO