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Internacional

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2016 às 16:39

Sucessão de juiz da Suprema Corte esquenta corrida eleitoral no país

 INT - Sucessão na Suprema Corte dos Estados Unidos acirra campanha eleitoral - internacional - EUA   WASHINGTON, DC - FEBRUARY 14: Visitors walk outside the U.S. Supreme Court following the death of Supreme Court Justice Antonin Scalia February 14, 2016 in Washington, DC. Supreme Court Justice Antonin Scalia was at a Texas Ranch Saturday morning when he died at the age of 79.   Drew Angerer/Getty Images/AFP

INT - Sucessão na Suprema Corte dos Estados Unidos acirra campanha eleitoral - internacional - EUA WASHINGTON, DC - FEBRUARY 14: Visitors walk outside the U.S. Supreme Court following the death of Supreme Court Justice Antonin Scalia February 14, 2016 in Washington, DC. Supreme Court Justice Antonin Scalia was at a Texas Ranch Saturday morning when he died at the age of 79. Drew Angerer/Getty Images/AFP


DREW ANGERER/AFP/JC
Os senadores republicanos nos Estados Unidos estão mobilizados em torno do líder do partido no Senado, Mitch McConnell, para insistir que apenas o sucessor do presidente Barack Obama preencha a vaga na Suprema Corte após o falecimento do juiz Antonin Scalia, ocorrido no fim de semana. Democratas, que tentam recuperar a maioria no Senado, acusaram imediatamente os republicanos de colocarem os conflitos políticos acima da responsabilidade constitucional.
Os senadores republicanos nos Estados Unidos estão mobilizados em torno do líder do partido no Senado, Mitch McConnell, para insistir que apenas o sucessor do presidente Barack Obama preencha a vaga na Suprema Corte após o falecimento do juiz Antonin Scalia, ocorrido no fim de semana. Democratas, que tentam recuperar a maioria no Senado, acusaram imediatamente os republicanos de colocarem os conflitos políticos acima da responsabilidade constitucional.
Os republicanos reiteram que o próximo presidente, que vencerá as eleições de novembro, deve escolher o jurista. No entanto, democratas contra-argumentam que Obama é o presidente dos EUA até 20 de janeiro de 2017 e tem o direito constitucional de nomear o substituto de Scalia.
"O presidente Obama insiste que irá nomear alguém para o tribunal. Ele certamente tem autoridade para fazer isso. Mas vamos ser claros: o candidato será rejeitado pelo Senado", acrescentou o senador republicano Pat Toomey, da Pensilvânia.
Obama disse que vai cumprir o seu dever constitucional e nomear um substituto no devido tempo. "Ao ignorar o seu mandato constitucional, o Senado iria sabotar o mais alto tribunal nos EUA e tem como objetivo um míssil processual na base do nosso sistema de freios e contrapesos", disse o líder da minoria no Senado, Harry Reid.
A morte de Scalia elevou as apostas na corrida presidencial e na batalha pelo controle do Senado, porque o seu substituto vai determinar a inclinação ideológica da Alta Corte. Scalia era um juiz conservador, e o tribunal está agora dividido entre quatro magistrados de tendência liberal e quatro de tendência conservadora.
A Suprema Corte norte-americana examinará questões cruciais para os Estados Unidos nos próximos meses, entre elas o destino de imigrantes em situação irregular e a legalidade de clínicas de aborto.
O caso dos imigrantes sem documentos mostra a temperatura sob a qual a Suprema Corte atuará no último ano do governo Obama. Em plena campanha, o tema é um dos que mais divide pré-candidatos à Casa Branca. O programa federal, que impede a deportação de cerca de 4 milhões de estrangeiros sem documentos, foi decretado por Obama por ato executivo. O direito ao aborto também será avaliado em março, em mais uma ação originada no Texas, que pode resultar no fechamento de 30 das 40 clínicas de aborto no Estado.
 
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