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Saúde

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2016 às 16:55

Estado registra mais de 100 casos de dengue

O Rio Grande do Sul confirmou, até o dia 19 de fevereiro, 102 casos de dengue. O boletim epidemiológico divulgado na sexta-feira pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) aponta o registro de 1.020 notificações de suspeitas. Do total de casos confirmados, 57 são importados e 45, autóctones. Os autóctones foram contraídos em Porto Alegre, Viamão, Guaíba, Barra do Ribeiro, Santa Maria, Ibirubá, Selbach, Santo Ângelo, São Paulo das Missões, Tuparendi, Panambi e Ijuí.
O Rio Grande do Sul confirmou, até o dia 19 de fevereiro, 102 casos de dengue. O boletim epidemiológico divulgado na sexta-feira pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) aponta o registro de 1.020 notificações de suspeitas. Do total de casos confirmados, 57 são importados e 45, autóctones. Os autóctones foram contraídos em Porto Alegre, Viamão, Guaíba, Barra do Ribeiro, Santa Maria, Ibirubá, Selbach, Santo Ângelo, São Paulo das Missões, Tuparendi, Panambi e Ijuí.
Até agora, o Estado não possui casos autóctones do zika vírus, transmitido pelo mesmo mosquito causador da dengue e da febre chikungunya, o Aedes aegypti. Em 2016, foram notificados 63 casos suspeitos, e somente um, importado, foi confirmado. Por enquanto, o Rio Grande do Sul não registra autoctonia de febre chikungunya. Os cinco casos confirmados em 2015 eram importados, e das 63 suspeitas notificadas em 2016, nenhuma foi confirmada.
A SES também apresentou as definições que serão adotadas para o registro dos casos de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso central. A descoberta da relação da má-formação com a infecção de gestantes pelo zika vírus levou o Ministério da Saúde a implantar uma vigilância específica sobre o tema. Assim, desde outubro do ano passado até o momento, o Estado registrou 31 casos compatíveis com as definições atuais. Por enquanto, somente um deles foi confirmado como relacionado ao zika. 
O secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis, ressaltou que os 31 casos não podem ainda ser atribuídos ao zika. "A microcefalia, até então, não era de notificação compulsória, ou seja, os serviços de saúde não tinham obrigação de informar a situação ao fazer o diagnóstico. Com isso, a série histórica que temos não retratava a realidade e possivelmente os casos existentes eram em muito maior número do que os que tínhamos registrados", informou. Como o zika ainda não chegou ao Estado, os dados servirão para futuras comparações. 

Diretora da OMS virá ao Brasil para monitorar epidemia de zika

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, visitará o Brasil nesta semana para acompanhar a epidemia do zika vírus no País. A previsão é que ela desembarque em Brasília amanhã. Da capital, Margaret Chan deve ir a Recife, já que o estado de Pernambuco registra o maior número de casos de microcefalia possivelmente associados à infecção pelo zika - 182 casos da má-formação confirmados e 1.203 em investigação.
De acordo com o Ministério da Saúde, a visita ocorre a convite do governo brasileiro. No início do mês, a OMS declarou emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo zika em diversos países.