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Saúde

- Publicada em 17 de Fevereiro de 2016 às 14:50

Brasil já registra mais de 500 casos de microcefalia

O boletim epidemiológico divulgado ontem pelo Ministério da Saúde revela que 508 casos de microcefalia ou alterações do sistema nervoso central de bebês relacionadas à infecção congênita foram confirmados no País entre 22 de outubro de 2015 e 13 de fevereiro de 2016. De acordo com o documento, 837 casos foram descartados após apresentarem exames normais ou por representarem quadros de microcefalia ou alterações no sistema nervoso central por causas não infecciosas.
O boletim epidemiológico divulgado ontem pelo Ministério da Saúde revela que 508 casos de microcefalia ou alterações do sistema nervoso central de bebês relacionadas à infecção congênita foram confirmados no País entre 22 de outubro de 2015 e 13 de fevereiro de 2016. De acordo com o documento, 837 casos foram descartados após apresentarem exames normais ou por representarem quadros de microcefalia ou alterações no sistema nervoso central por causas não infecciosas.
Os 508 casos confirmados foram registrados em 203 municípios localizados de 13 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O único caso confirmado no Estado é de um bebê de seis meses que nasceu em Esteio. A mãe esteve em Pernambuco no início da gestação.
Segundo o boletim do ministério, dos 3.935 casos suspeitos de microcefalia que ainda estão sendo investigados, 60,1% foram registrados em 2015 e 39,9% este ano. Também foram notificadas 108 mortes de bebês com suspeita de terem sido causadas por microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação. Dessas, 27 foram confirmadas, 70 continuam em investigação e 11 foram descartadas.
"O ministério está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados e a possível relação com o zika vírus e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral", informou a pasta. Até o momento, 22 estados apresentam circulação autóctone: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

Militares reforçam ação na Vila Nova

Com a confirmação de 13 casos autóctones (contraídos no local) de dengue no bairro Vila Nova, na zona Sul da Capital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) decidiu reforçar as ações naquela região. Hoje, as equipes de agentes de combate a endemias e de agentes comunitários de saúde receberão o reforço de 30 militares para percorrer o bairro, ampliando o raio de ação para além das áreas que foram alvo das atividades ontem.
O ponto de referência é o entorno das ruas João Salomoni e Jerolomo Minuzo, porém agora inclui as ruas Atilio Superti (dos números 50 a 300) e Marquês do Maricá (400 a 500). Esta última será o ponto de partida para a aplicação de inseticida, trabalho feito pelas equipes da Coordenadoria-geral de Vigilância em Saúde (CGVS).
O Exército não participou das ações de ontem, mas, diante da constatação de que a proliferação do mosquito está aumentando na Vila Nova, assim como o registro de casos de contaminação, foi necessário recorrer ao apoio dos militares para dar mais amplitude ao trabalho de conscientização da comunidade e de verificação dos focos do mosquito Aedes aegypti. A ação terá novamente a participação de equipes de limpeza do DMLU, que retiraram entulho e recipientes com potencial de acúmulo de água de dez domicílios ontem. Foram retirados dois caminhões com resíduos.