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Saúde

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2016 às 23:42

Militares se preparam para combater o Aedes

 Técnicos da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde e da Coordenação de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde dão instrução para 50 militares sobre Aedes Aegypti    na Foto; Instrução para Militares do Exército sobre combate ao Mosquito Aedes Aegypti

Técnicos da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde e da Coordenação de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde dão instrução para 50 militares sobre Aedes Aegypti na Foto; Instrução para Militares do Exército sobre combate ao Mosquito Aedes Aegypti


ANTONIO PAZ/JC
No próximo sábado, cerca de 20 mil militares estarão engajados naquela que vem sendo chamada de "guerra contra o Aedes" no Rio Grande do Sul. Somente em Porto Alegre, serão 2 mil homens e mulheres, que oferecerão informação e esclarecimento de dúvidas em bairros que apresentam maiores índices de infestação. Ontem, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou uma palestra a fim de orientar cerca de 30 militares que, agora, têm a missão de replicar o conhecimento adquirido aos colegas que atuarão no sábado.
No próximo sábado, cerca de 20 mil militares estarão engajados naquela que vem sendo chamada de "guerra contra o Aedes" no Rio Grande do Sul. Somente em Porto Alegre, serão 2 mil homens e mulheres, que oferecerão informação e esclarecimento de dúvidas em bairros que apresentam maiores índices de infestação. Ontem, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou uma palestra a fim de orientar cerca de 30 militares que, agora, têm a missão de replicar o conhecimento adquirido aos colegas que atuarão no sábado.
De acordo com o comandante de operações do Comando Militar do Sul, coronel André Álvares, neste primeiro momento, a ação se resume ao esclarecimento. "Claro que, se alguém achar um foco de fácil eliminação, já poderá ajudar nisso", garantiu. Somente os estados do Rio de Janeiro (71 mil) e São Paulo (21,5 mil) receberão mais militares que o Rio Grande do Sul. "Tem a ver com o efetivo. Temos um dos maiores contingentes do País", explicou Álvares.
No dia 13, somente os militares com funções administrativas essenciais serão mantidos nos quartéis. O restante atuará na conscientização das comunidades. Ao todo, no Brasil inteiro, mais de 200 mil militares estarão mobilizados. A lista dos bairros que receberão a visita na Capital será divulgada hoje.
A terceira fase da campanha contra o mosquito, que será realizada entre os dias 15 e 18 de fevereiro, consiste em visitas às residências. Os militares estarão acompanhados de agentes de saúde e inspecionarão focos de proliferação, orientando os moradores e eliminando os criadouros. Na primeira fase, iniciada em 29 de janeiro, as Forças Armadas realizaram um mutirão de limpeza em 1,2 mil unidades militares espalhadas pelo País.
Ontem à tarde, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou mais uma operação de aplicação de inseticida, desta vez em parte do bairro Cristo Redentor, na zona Norte da Capital. A iniciativa se deu devido à suspeita de infecção por zika vírus em um paciente com histórico de viagem à Recife, em Pernambuco. Hoje, haverá aplicação do veneno em trechos dos bairros Rubem Berta e Camaquã. O motivo são duas contaminações por dengue, já confirmadas, em pacientes com histórico de viagens a São Paulo e ao Rio de Janeiro. A pasta recomenda que os moradores da região realizem vistoria criteriosa de criadouros nas residências, além do uso de repelente corporal e elétrico. Telas mosquiteiras também são indicadas.

Dilma pede apoio de igrejas cristãs para conter o zika vírus

A presidente Dilma Rousseff reuniu ontem líderes de religiões cristãs, no Palácio do Planalto, para pedir que mobilizem os fiéis na luta contra a epidemia do zika vírus. Como grande parte da população brasileira é cristã, se o assunto passar a ser tratado nas pregações de padres e bispos, haverá grande impacto no combate ao mosquito Aedes aegypti. "É preciso que as igrejas assumam seu papel social mobilizando seus fiéis para combaterem vários problemas ligados ao saneamento básico, mas, em específico, o combate ao Aedes aegypti", comentou o presidente da Aliança de Batistas do Brasil, Joel Zeferino.
Embora o assunto não tenha sido tratado com a presidente, os líderes religiosos defenderam que é preciso debater a descriminalização do aborto em meio à epidemia de zika. A posição vai de encontro à declaração da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que se manifestou contrária à possiblidade, dizendo que o aumento do número de casos de microcefalia no País não justifica a medida.