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Geral

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2016 às 20:15

Governo mineiro estima danos por lama em R$ 1,2 bilhão

A enxurrada de rejeitos de minério de ferro da barragem da Samarco que se rompeu em Mariana provocou prejuízo de R$ 1,2 bilhão ao estado de Minas Gerais e aos 35 municípios banhados pelo rio Doce, atingido pela lama. O valor consta em relatório divulgado quarta-feira pela força-tarefa montada pelo governo estadual.
A enxurrada de rejeitos de minério de ferro da barragem da Samarco que se rompeu em Mariana provocou prejuízo de R$ 1,2 bilhão ao estado de Minas Gerais e aos 35 municípios banhados pelo rio Doce, atingido pela lama. O valor consta em relatório divulgado quarta-feira pela força-tarefa montada pelo governo estadual.
A quantia poderá ser cobrada diretamente da Samarco, que pertence à Vale e à BHP Billiton. Outra opção que está sendo avaliada é incluir a estimativa no processo conduzido pelo governo federal que pede R$ 20 bilhões às empresas. A Samarco pediu a suspensão dessa ação. A justificativa apresentada à Justiça é que as negociações ainda estão acontecendo e que precisam de mais tempo para conclusão.
Na conta do governo mineiro, não estão incluídos danos ambientais e recursos que serão usados para o pagamento de indenização a famílias. Conforme o relatório, 320 mil pessoas foram atingidas pela tragédia, que teve 17 mortes confirmadas. Duas pessoas ainda estão desaparecidas.
O levantamento do governo levou em consideração dados coletados entre as cidades de Mariana e Aimorés, na divisa com o Espírito Santo. No levantamento, estão incluídos a reconstrução do distrito de Bento Rodrigues, destruído pela lama, a recuperação de estradas e gastos com saneamento e saúde pública feitos pelo estado e municípios, além dos custos da paralisação de atividades comerciais, industriais e agropecuárias pela iniciativa privada.
A cadeia produtiva do setor privado da região registrou prejuízo de R$ 540,4 milhões, valor que chegou a R$ 659 milhões no setor público. "Sempre teremos recortes semanais e mensais em que aparecerão novos gastos. O ponto final está longe de ser alcançado", afirmou o secretário de Desenvolvimento Regional, Tadeu Martins Leite.
A Samarco informou que desconhece o valor apresentado pelo governo, mas que vem dialogando com a União e os estados.
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