Roberta Fofonka

Abre em Porto Alegre restaurante para comer com as mãos

Roberta Fofonka

Abriu, na semana passada, o primeiro restaurante voltado para a experiência em comer com as mãos, sem talheres, de Porto Alegre: o Kamao. O hábito já é comum para os cariocas Paulo Gomes, 59 anos, e seu filho, Ricardo Petrus, 34, que trazem a novidade ao Rio Grande do Sul.
Abriu, na semana passada, o primeiro restaurante voltado para a experiência em comer com as mãos, sem talheres, de Porto Alegre: o Kamao. O hábito já é comum para os cariocas Paulo Gomes, 59 anos, e seu filho, Ricardo Petrus, 34, que trazem a novidade ao Rio Grande do Sul.
O cardápio é composto por opções diversas, com entradas, molhos e acompanhamentos para os pratos principais - que vão desde cone de falafel à costeleta de cordeiro, camarão crocante e tomate recheado.
Além das sobremesas, como sanduíche de cookie com sorvete de menta e churros de doce de leite. Tudo pensado para ser levado à boca com as mãos.
Morando na Capital há dois anos, a iniciativa de empreender por aqui, em vez da Cidade Maravilhosa, foi baseada em vários fatores - além do fato de Petrus ser casado com uma gaúcha.
"O Rio de Janeiro tem um tamanho que inviabiliza a criação de um negócio novo, porque você já precisa começar num nível top, com um investimento altíssimo. O mercado cobra isso", relata Petrus.
Mas nisso reside um problema pontual, conta ele: "fecha a porta para o experimental". "Quem experimenta lá tem muita grana para sair queimando ou nenhuma, então arrisca sem ter nada a perder", detalha.
A partir disso, Petrus, que foi fabricante de vestuário por 13 anos no Rio, passou a convencer algumas pessoas a se juntar a ele e a investir no Estado. Surgiu, assim, a parceria com o pai, que resultou em um investimento inicial de
R$ 250 mil.
Para abrir o ambiente, que fica na rua João Alfredo, nº 457, no bairro Cidade Baixa, Petrus colocou em prática o bê-á-bá da pesquisa de mercado.
"Visitei lugares, fiz buscas na região, tudo como manda aquela primeira aula do curso de Administração", comenta, sobre sua formação de origem. Disso, ele constatou que é uma zona muito aberta a novidades.
A opção veio também pensada no tipo de comida que o público que frequenta o entorno iria procurar, e a maneira de fazer isso.
Para quem não se adaptar à moda de comer com as mãos, não precisa deixar de conhecer o espaço. "A gente vai comer com a mão, mas a pessoa não precisa ter o mínimo constrangimento em pedir um garfo e uma faca", avisa ele.
O Kamao funciona das 19h à meia-noite, de terça à quinta-feira, e das 19h à 1h nas sextas-feiras e sábados. A capacidade é de 50 pessoas.
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