Caroline, que ministrou curso em Porto Alegre, diz: '� preciso aproveitar o que se tem de melhor na cabe�a' Caroline, que ministrou curso em Porto Alegre, diz: '� preciso aproveitar o que se tem de melhor na cabe�a' Foto: ARQUIVO PESSOAL/DIVULGA��O/JC

Neuroci�ncia a servi�o do autoconhecimento

Caroline Baldasso, empres�ria e estudante de Neuroci�ncia da Universidade de Pisa, na It�lia

Apaixonada por comportamento humano, Caroline Baldasso, 26 anos, é estudante de Neurociência da Universidade de Pisa, na Itália. Vendo que o tema ainda é pouco explorado no Brasil na área de comportamento, Caroline ministrou, em janeiro, na Capital, em parceria com a Valkiria Inteligência Criativa, o curso Hack Your Brain. Oriunda da Comunicação Digital, Caroline é fundadora da Frank, empresa de pesquisa de mercado através de histórias pessoais atualmente em stand by. Nesta entrevista, ela fala sobre o que a neurociência tem a contribuir para o desenvolvimento humano.
GeraçãoE - Como a neurociência impacta na vida das pessoas?
Caroline Baldasso - A neurociência é tu entenderes como funciona o teu cérebro. Com isso, tu mudas o teu comportamento, a tua qualidade de vida, o teu trabalho, sem recorrer a remédios. Essa história de que nem todo mundo é criativo, por exemplo, é um mito. Isso acaba causando um grande bloqueio nas pessoas. Todo mundo é criativo no seu dia a dia, todos os dias. A neurociência está ligada à tecnologia, ao autoconhecimento, para provar que mitos como este têm que ser desfeitos.
GE - Como a neurociência serve de ferramenta para o empreendedor?
Caroline - O empreendedor tem que saber passar pelo processo criativo para saber o que ele quer oferecer para a sociedade. Se tu queres fazer alguma coisa diferente, com a tua personalidade, a primeira coisa é saber aproveitar o que tu tens de melhor na cabeça. Entender quais as tuas interpretações individuais, a tua visão de mundo e, principalmente, se conhecer. Tem muita gente que não se reconhece mais no negócio que criou. Às vezes, o profissional se molda tanto por causa do mercado que acaba perdendo aquilo que lhe dá tesão de trabalhar.
GE - E como é o trabalho de pesquisa de mercado?
Caroline - Hoje em dia, se faz muita pesquisa de mercado. As empresas contratam uma empresa de pesquisa para estudar o consumidor. A ideia da Frank é: atrás do consumidor existem pessoas, e essas pessoas não são só consumidores com dinheiro na mão para comprar coisas. Se quiserem realmente encurtar a distância entre empresa e pessoas, não têm que ir atrás de entender onde está o dinheiro delas, e sim como é a vida delas. Fazemos pesquisa de pessoas, de histórias.
GE - Como as empresas enxergam isso?
Caroline - Nosso motivador principal é que cada pessoa tem um universo particular, que infelizmente as empresas gostam de ignorar e só cuidar a parte do consumismo. Há um contramovimento acontecendo no mundo, e há muitas empresas - infelizmente, aqui no Brasil, ainda poucas - de porte médio e pequeno entendendo que a gente tem que prestar atenção nas pessoas, e não só no dinheiro que elas têm.
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