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Economia

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2016 às 17:22

Lemann e eu somos apaixonados por comprar empresas, diz Warren Buffett

Compras de empresas como Kraft Foods e Heinz não foram suficientes para aplacar a paixão de Jorge Paulo Lemann por aquisição de companhias, segundo o americano Warren Buffett, terceira pessoa mais rica do mundo e parceiro do brasileiro nesses investimentos.
Compras de empresas como Kraft Foods e Heinz não foram suficientes para aplacar a paixão de Jorge Paulo Lemann por aquisição de companhias, segundo o americano Warren Buffett, terceira pessoa mais rica do mundo e parceiro do brasileiro nesses investimentos.
"Jorge Paulo e seus sócios não podem ser parceiros melhores. Nós dividimos com eles a paixão por comprar, construir e ter grandes empresas que satisfaçam necessidades básicas e desejos", escreveu Buffett, na tradicional carta anual que escreve aos investidores da Berkshire Hathaway, a holding que controla seus investimentos.
No documento, Buffett, dono de uma fortuna de US$ 62,1 bilhões (segundo a agência Bloomberg), diz que continua a buscar oportunidades de parcerias com Lemann, que possui um patrimônio de US$ 25,7 bilhões e é a 25ª pessoa mais rica do mundo, pela mesma avaliação.
A parceria teve início em 2013, quando o fundo 3G Capital, de Lemann, Carlos Sicupira e Marcel Telles, se uniu a Buffett para adquirir a americana Heinz, em negócio avaliado em US$ 28 bilhões. O passo seguinte foi dado em 2014, quando o americano ajudou a financiar a compra da cadeia canadense de cafés Tim Hortons pela rede de fast food Burger King (que pertence ao 3G Capital).
No ano passado, foi a vez de os brasileiros do 3G se juntarem a Buffett para assumir a Kraft Foods, em uma operação avaliada em US$ 40 bilhões. A amizade entre Lemann e Buffett começou no fim dos anos 1990, quando eles fizeram parte do conselho da Gillette. Na década seguinte, o americano integrava o conselho da cervejaria Anheuser-Busch (fabricante da Budweiser) e apoiou a venda da empresa para a InBev, que tem Lemann, Sicupira e Telles entre seus principais acionistas.
Na carta aos acionistas, Bufett destaca ainda que ele e os brasileiros do 3G Capital têm estilos diferentes. Para o americano, o método de Lemann e seus parceiros é "extraordinariamente bem-sucedido" e envolve comprar empresas que oferecem uma oportunidade para eliminar custos necessários -e fazer essa redução de modo muito rápido.
Já na Berkshire a prioridade é "evitar o inchaço", adquirindo empresas que já tenham executivos eficientes e que priorizem os cortes de custos.

Berkshire Hathaway registra lucro de US$ $24,08 bilhões em 2015

Agência Estado
A Berkshire Hathaway divulgou neste sábado os resultados referentes a 2015. O lucro líquido da empresa aumentou para US$ 24,08 bilhões, em um ano em que diversos investimentos do empresário Warren Buffett tiveram desempenho abaixo do esperado. Os resultados foram divulgados junto com a carta anual de Warren Buffett aos acionistas do grupo.
As ações da empresa caíram 12% no ano passado, pressionadas por investimentos em empresas como American Express, Wal Mart Stores e International Business Machines. Em comparação, o índice S&P 500 caiu menos de 1%. A queda nas cotações do petróleo foi apontada como problema crescente para holdings estratégicas do grupo, como BNSF Railway e Geico.
O lucro operacional da Berkshire Hathaway, que exclui o impacto de investimentos, subiu para US$ 17,36 bilhões. O valor contábil do grupo (ativos menos passivos) aumentou para US$ 155.501 por ação equivalente a Classe A em 31 de dezembro. Buffett vinha sustentando que o valor contábil era uma medida melhor do desempenho da empresa que qualquer outro critério.
Folhapress
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