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Economia

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2016 às 18:37

Rio Grande do Sul registra redução do consumo de gasolina no ano passado, aponta ES-Petro

 POSTOS DE COMBUSTÍVEL PARA O EMPRESAS &NEGÓCIOS. MEGAPETRO E RODOIL.

POSTOS DE COMBUSTÍVEL PARA O EMPRESAS &NEGÓCIOS. MEGAPETRO E RODOIL.


FREDY VIEIRA/JC
Jefferson Klein
Sensíveis ao comportamento da economia nacional, os mercados de combustíveis brasileiro e gaúcho registraram retração no ano passado. No caso específico da gasolina, o diretor-presidente da consultoria ES-Petro, Edson Silva, informa que houve uma diminuição de 1,6% nas vendas no Rio Grande do Sul. O consultor adianta que a perspectiva é que, para 2016, uma nova queda seja verificada no Estado.
Sensíveis ao comportamento da economia nacional, os mercados de combustíveis brasileiro e gaúcho registraram retração no ano passado. No caso específico da gasolina, o diretor-presidente da consultoria ES-Petro, Edson Silva, informa que houve uma diminuição de 1,6% nas vendas no Rio Grande do Sul. O consultor adianta que a perspectiva é que, para 2016, uma nova queda seja verificada no Estado.
Silva argumenta que o aumento do ICMS sobre a gasolina, que entrou em vigor neste ano, passando de uma alíquota de 25% para 30%, impactará ainda mais o consumo desse combustível na região. Além do resultado negativo da gasolina, em 2015 o Rio Grande do Sul observou a redução do uso do óleo diesel em 1,5%. Cada um dos combustíveis, representaram um volume de aproximadamente 3,5 bilhões de litros comercializados no Estado.
Já no País, houve uma diminuição na venda de óleo diesel da ordem de 4,7% e a gasolina verificou uma queda de 7,3%, enquanto o consumo de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP - o gás de cozinha) caiu 1,4%. Silva enfatiza que o Rio Grande do Sul, dos cinco maiores mercados (juntamente com São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná), foi o que teve menor queda. O consultor diz que esse fenômeno pode ser atribuído ao poder aquisitivo do consumidor gaúcho e à preferência pelo veículo particular ao transporte público.
Se os combustíveis fósseis não tiveram um desempenho positivo no ano passado no Rio Grande do Sul, o etanol hidratado foi na contramão desse cenário. Com a venda de cerca de 167 milhões de litros em 2015, o álcool registrou um crescimento de 47%. Silva argumenta que, provavelmente, o aumento do preço da gasolina fez com que alguns motoristas pensassem que fosse mais vantajoso adotar o biocombustível.
No entanto, o consultor alerta que abastecer com álcool somente vale a pena, financeiramente, quando o produto custar menos de 70% do que a gasolina, pois o automóvel percorre menos quilômetros por litro com etanol do que com o combustível fóssil.
Silva abriu a ES-Petro no mês passado. A empresa de consultoria é dedicada a acompanhar a dinâmica do mercado de petróleo, seus derivados e biocombustíveis. Antes de dirigir a companhia, Silva atuou por 11 anos na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), tendo exercido por último o cargo de coordenador do escritório Regional Sul do órgão regulador.
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