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- Publicada em 25 de Fevereiro de 2016 às 17:52

Percentual de famílias com dívidas recua em fevereiro

Embora ainda esteja em um patamar elevado, o percentual de famílias brasileiras endividadas apresentou ligeira retração de 0,08 ponto percentual, ao cair de 61,6% para 60,8% de janeiro para fevereiro deste ano. A constatação é da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O estudo, no entanto, aponta que 25,4% dos endividados dizem respeito a famílias com mais da metade da renda mensal comprometida com pagamento de dívidas.
Embora ainda esteja em um patamar elevado, o percentual de famílias brasileiras endividadas apresentou ligeira retração de 0,08 ponto percentual, ao cair de 61,6% para 60,8% de janeiro para fevereiro deste ano. A constatação é da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O estudo, no entanto, aponta que 25,4% dos endividados dizem respeito a famílias com mais da metade da renda mensal comprometida com pagamento de dívidas.
O levantamento mostra que, apesar de o número de famílias com dívidas ter recuado em fevereiro, a taxa aumentou na comparação anual. O percentual de 60,8% verificado este mês é superior aos 57,8% de fevereiro do ano passado.
Segundo a CNC, o número de famílias com contas ou dívidas em atraso e das que permanecerão inadimplentes teve o mesmo comportamento: recuo na comparação mensal, porém, aumento em relação a fevereiro de 2015.
O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso atingiu 23,3% do total, em comparação com 23,7% em janeiro e 17,5% no mesmo período do ano passado. Já o índice de famílias que permaneceriam inadimplentes caiu para 8,6% em fevereiro de 2016 contra 9% em janeiro e 6,4% em fevereiro de 2015.
As justificativas da CNC para o endividamento são as mesmas dos últimos meses e refletem a situação da economia do País, com juros altos e retração do emprego e da renda, como explica a economista da confederação, Marianne Hanson.
"As taxas de juros mais elevadas e o cenário menos favorável do mercado de trabalho impactaram negativamente os indicadores em relação ao ano passado no que diz respeito à inadimplência e à percepção das famílias em relação à sua capacidade de pagamento", disse Marianne.
A pesquisa constatou, ainda, que a proporção das famílias que se declararam muito endividadas aumentou de 13,6% para 13,8% entre janeiro e fevereiro. Na comparação anual, no entanto, o aumento é bem maior e chega a 4,1 pontos percentuais.
Do ponto de vista da renda, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor constatou que 25,4% das famílias endividadas têm mais da metade de sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.
Entre aquelas com contas ou dívidas não pagas, o tempo médio de atraso foi de 64,3 dias em fevereiro, número acima dos 60,5 dias do ano passado. "O tempo médio de comprometimento com dívidas foi de 7,1 meses, sendo que 26,2% das famílias estão comprometidas com dívidas até três meses, e 34% por mais de um ano", constatou a CNC.

Índice de Confiança do Consumidor sobe pelo segundo mês consecutivo

Após atingir o menor valor da série histórica em dezembro do ano passado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu pelo segundo mês consecutivo ao crescer 2,1 pontos em fevereiro, chegando a 68,5 pontos. Este é o maior índice de confiança do consumidor desde agosto passado, quando o indicador fechou o mês em 70 pontos.
Os dados da Sondagem do Consumidor foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e indicam que a alta do ICC nos dois primeiros meses do ano decorreu da evolução favorável dos dois indicadores que o compõem. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu dois pontos, o que acontece pelo segundo mês consecutivo, após ter atingido o mínimo da série histórica em dezembro, com 64,9 pontos; e o Índice de Expectativas (IE), avançou 1,8 ponto, atingindo 69,4 pontos, o maior nível desde agosto passado.
Para a coordenadora da Sondagem do Consumidor, economista Viviane Seda Bittencourt, o resultado decorre da menor insatisfação e do menor pessimismo do consumidor ao longo do mês. "Em fevereiro, o consumidor brasileiro tornou-se menos insatisfeito com a situação atual das finanças familiares e menos pessimista em relação a sua evolução ao longo dos próximos meses", disse. Para Viviane, "a notícia é favorável, mas o movimento foi ainda insuficiente para alterar a tendência de queda do indicador que mede as intenções de compra de bens duráveis no curto prazo".