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Economia

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2016 às 19:36

Brasil recua em ranking de compradores da Europa

 ECONOMIA EXPORTAÇÃO DE CONGELADOS PORTO DE PARANAGUÁ FOTO ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE PARANAGUÁ E ANTONINA DIVULGAÇÃO

ECONOMIA EXPORTAÇÃO DE CONGELADOS PORTO DE PARANAGUÁ FOTO ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE PARANAGUÁ E ANTONINA DIVULGAÇÃO


APPA/DIVULGAÇÃO/JC
O Brasil perdeu três postos no ranking dos maiores mercados compradores de produtos europeus em 2015. Dados da Agência de Estatísticas da União Europeia, a Eurostat, mostram que as exportações do bloco europeu para o Brasil caíram 6,3% no ano passado. Com esse resultado, o Brasil passou de 10º para 13º na lista dos maiores mercados para as exportações da Europa, ultrapassado por Arábia Saudita, Índia e Canadá. A lista é liderada pelos Estados Unidos e seguida por China, Suíça, Turquia, Rússia, Japão, Noruega, Emirados Árabes Unidos e Coreia do Sul. Do outro lado, mesmo com o real cada vez mais fraco, a venda de mercadorias brasileiras para os europeus não cresceu.
O Brasil perdeu três postos no ranking dos maiores mercados compradores de produtos europeus em 2015. Dados da Agência de Estatísticas da União Europeia, a Eurostat, mostram que as exportações do bloco europeu para o Brasil caíram 6,3% no ano passado. Com esse resultado, o Brasil passou de 10º para 13º na lista dos maiores mercados para as exportações da Europa, ultrapassado por Arábia Saudita, Índia e Canadá. A lista é liderada pelos Estados Unidos e seguida por China, Suíça, Turquia, Rússia, Japão, Noruega, Emirados Árabes Unidos e Coreia do Sul. Do outro lado, mesmo com o real cada vez mais fraco, a venda de mercadorias brasileiras para os europeus não cresceu.
Os dados da Eurostat revelaram mais uma consequência da crise econômica brasileira. Com a economia em recessão, a demanda do Brasil por produtos da Europa caiu. Em 2015, os 28 países da União Europeia exportaram
¤ 34,588 bilhões para o Brasil, valor 6,3% menor que o registrado em 2014. Entre os 15 maiores parceiros comerciais da Europa, esse foi o segundo pior desempenho e ficou atrás apenas da Rússia - economia que ainda sofre sanções após a anexação de parte da Ucrânia e comprou 28,4% menos da Europa. Os números, por outro lado, ainda não mostraram reação da competitividade do Brasil no comércio exterior. A despeito da forte desvalorização da moeda brasileira - o que aumenta a atratividade dos produtos nacionais -, as importações europeias de itens produzidos no Brasil não aumentaram. Em 2015, o bloco comprou ¤ 30,879 bilhões em produtos brasileiros. O valor é 0,1% maior que o registrado um ano antes. Em termos nominais, houve aumento de ¤ 23,1 milhões na comparação com 2014.
Nesse período, o real teve desvalorização de 31% ante a moeda europeia. No início de 2014, eram necessários R$ 3,2258 para comprar ¤ 1, segundo o Banco Central. No fim de 2015, o mesmo euro já era trocado de mãos por R$ 4,2482.
Na lista dos maiores fornecedores de produtos para a Europa, o Brasil continua como 10º maior, na mesma posição do ano anterior.
Os dados da UE mostram ainda que o ano de 2015 terminou com superávit comercial de ¤ 3,7 bilhões para a Europa na relação comercial com o Brasil. Ou seja, o Brasil importa mais que exporta para a UE. O valor é 39% menor que o observado em 2014, quando o saldo positivo a favor da Europa foi de ¤ 6,1 bilhões.
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