Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2016 às 19:18

Brasil e Argentina buscam proposta conjunta ao G-20

 Argentine Economy Minister Alfonso Prat-Gay (R) and his Brazilian counterpart Nelson Barbosa shake hands during a meeting in Brasilia, on February 18, 2016. Brazil and Argentina will discuss a new bilateral agreement for the automotive sector.  AFP PHOTO / EVARISTO SA

Argentine Economy Minister Alfonso Prat-Gay (R) and his Brazilian counterpart Nelson Barbosa shake hands during a meeting in Brasilia, on February 18, 2016. Brazil and Argentina will discuss a new bilateral agreement for the automotive sector. AFP PHOTO / EVARISTO SA


EVARISTO SA/AFP/JC
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, recebeu seu colega argentino, Alfonso de Prat-Gay, nesta quinta-feira, com quem discutiu propostas em comum para levarem à reunião de ministros de finanças do G-20 na próxima semana, em Xangai. Barbosa viaja neste fim de semana para a China, onde deve ficar toda a semana.
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, recebeu seu colega argentino, Alfonso de Prat-Gay, nesta quinta-feira, com quem discutiu propostas em comum para levarem à reunião de ministros de finanças do G-20 na próxima semana, em Xangai. Barbosa viaja neste fim de semana para a China, onde deve ficar toda a semana.
Nesta quinta-feira, o ministro Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), esteve em Buenos Aires, onde afirmou que Brasil e a Argentina pretendem fechar um acordo de livre-comércio no setor automotivo em até cinco anos. Não há, porém, prazo oficial. O ministro argentino Francisco Cabrera (Produção) havia dito antes que o tratado seria assinado no "longo prazo".
Pelo tratado atual, para que haja isenção de impostos o Brasil precisa comprar US$ 1 em peças e carros da Argentina para cada US$ 1,5 vendido ao vizinho. Esse acordo vence em 30 de junho. Até lá, os governos deverão estabelecer as novas regras do setor.
Em Brasília, Prat-Gay disse que o governo de Mauricio Macri pretende pagar em dinheiro os credores da dívida argentina. Para levantar recursos, pretende emitir bônus da dívida. Será preciso, contudo, o fim do bloqueio imposto pelo juiz americano Thomas Griesa sobre o pagamento aos credores que aceitaram renegociar a dívida.
Cerca de 8% dos credores argentinos não aceitaram a renegociação da dívida relativa ao calote de 2001. Eles são detentores dos chamados fundos abutres.
Prat-Gay acredita no apoio do Congresso às medidas em estudo, como emissão de bônus, e diz que o país depende do fim desse impasse para retomar o crescimento. "Tenho confiança que a Argentina quer deixar para trás esse tema."
Um acordo entre o governo e os fundos especulativos pode inserir novamente o país no mercado internacional de crédito. Desde meados de 2014, quando o governo de Cristina Kirchner se recusou a acatar a decisão da Justiça americana que obrigava o pagamento dos fundos credores, a Argentina não tem acesso a financiamentos estrangeiros.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO