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Economia

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2016 às 22:41

Horário de verão chega ao fim neste sábado

 subestação e horário de verão Foto Fernando C. Vieira

subestação e horário de verão Foto Fernando C. Vieira


FERNANDO C VIEIRA/DIVULGAÇÃO/JC
Com o fim do horário de verão, à meia-noite do próximo sábado para o domingo, os relógios deverão ser atrasados em uma hora no Rio Grande do Sul, em outros nove estados e no Distrito Federal. Com a medida, a CEEE-D calcula a diminuição de consumo na sua área de concessão na ordem de 0,6% e a AES Sul em 0,5% (os índices equivalem à economia do consumo de duas cidades de cerca de 40 mil habitantes, uma em cada concessionária). A RGE ainda não divulgou seus números consolidados.
Com o fim do horário de verão, à meia-noite do próximo sábado para o domingo, os relógios deverão ser atrasados em uma hora no Rio Grande do Sul, em outros nove estados e no Distrito Federal. Com a medida, a CEEE-D calcula a diminuição de consumo na sua área de concessão na ordem de 0,6% e a AES Sul em 0,5% (os índices equivalem à economia do consumo de duas cidades de cerca de 40 mil habitantes, uma em cada concessionária). A RGE ainda não divulgou seus números consolidados.
A economia de demanda estimada na CEEE-D, no período entre o final de tarde e o começo da noite, o usual horário de pico das concessionárias brasileiras, foi de 3,6% (50 MW) e na AES Sul foi de 4,5% (90 MW). De acordo com dados do setor de transmissão do Grupo CEEE, a redução de demanda no Rio Grande do Sul inteiro, também entre o período do fim da tarde e início da noite, foi de 4,3%.
Entende-se por demanda o consumo instantâneo requisitado pelo mercado e o chamado consumo é a energia gasta em um espaço de tempo determinado, geralmente mensal, e que vem especificado nas contas de luz. O horário de verão tem o objetivo de reduzir a demanda e o consumo por energia elétrica do Sistema Interligado Nacional. Essa possibilidade é viável porque a energia elétrica passa a ser usada mais tarde com o adiantamento dos relógios em uma hora. Na prática, a meta é haver o mínimo possível de coincidência de maior uso da energia com o consumo ao longo do dia pelo comércio e pela indústria, uma demanda que reduz substancialmente após 18h, fim do expediente.
No entanto, apesar do resultado, nos últimos anos, principalmente nos meses mais quentes, os picos de demanda vêm se deslocando cada mais para o começo da tarde, o que diminui o reflexo do horário de verão nesse quesito.
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