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Economia

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2016 às 18:03

Gigantes petroleiras decidem congelar produção

Os governos de Arábia Saudita, Rússia, Venezuela e Qatar decidiram ontem congelar a produção de petróleo nos níveis de janeiro, informou o ministro de Energia e Indústria do Qatar e presidente rotativo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Mohammed Bin Saleh Al-Sada. "A fim de estabilizar o mercado do petróleo, decidimos congelar a produção", afirmou, em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira em Doha, capital do Qatar.
Os governos de Arábia Saudita, Rússia, Venezuela e Qatar decidiram ontem congelar a produção de petróleo nos níveis de janeiro, informou o ministro de Energia e Indústria do Qatar e presidente rotativo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Mohammed Bin Saleh Al-Sada. "A fim de estabilizar o mercado do petróleo, decidimos congelar a produção", afirmou, em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira em Doha, capital do Qatar.
Os países disseram, porém, que o acordo depende da adesão de outros produtores de petróleo ao pacto. Al-Sada acrescentou que busca-se "uma medida que não só beneficiará os países produtores e exportadores de petróleo, mas a economia global". Para isso, o ministro do Qatar anunciou que liderará uma próxima rodada de contatos com países como Irã e Iraque.
De acordo com fontes familiarizadas com a visão iraniana, o Irã, membro da Opep, estaria disposto a discutir um congelamento da produção de petróleo assim que a sua própria produção atingir taxas pré-sanções. Na entrevista coletiva também estiveram presentes o ministro de Petróleo e Recursos Minerais saudita, Ali al-Naimi; o titular de Energia russo, Alexander Novak, e o ministro de Petróleo venezuelano, Eulogio del Pino. Em 28 de janeiro, quando Novak mostrou disposição de participar do encontro desta terça-feira, antecipou que a Arábia Saudita tinha proposto uma corte da produção de 5%. No entanto, ressaltou que antes de concordar com o corte, era necessário que todos os países produtores e exportadores chegassem a um "consenso" base.
Em seu relatório de 10 de fevereiro, a Opep afirmou que a produção de petróleo dentro da organização aumentou em janeiro em 131 mil barris por dia e alcançou uma média de 32,3 milhões de barris por dia. Antes do anúncio de ontem, a Opep havia informado que o barril dos países da organização havia se valorizado 6,3% e estava cotado a US$ 28,44. O petróleo da Opep mantém a tendência de alta dos dois últimos dias, nos quais já ganhou US$ 3 por barril. Ainda assim, o preço do barril se mantém em seu menor nível em 12 anos, devido ao excesso de oferta.
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