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Economia

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2016 às 22:50

Aquisições de imóveis caem em Porto Alegre

 Secovi/RS promove coletiva de imprensa para divulgar Panorama do Mercado Imobiliário. Na ocasião estarão à disposição da imprensa o presidente das entidades, Moacyr Schukster e a economista Lucineli Martins

Secovi/RS promove coletiva de imprensa para divulgar Panorama do Mercado Imobiliário. Na ocasião estarão à disposição da imprensa o presidente das entidades, Moacyr Schukster e a economista Lucineli Martins


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Marina Schmidt
A desaceleração econômica, sentida por muitos setores, também vem afetando o mercado imobiliário gaúcho. É como se esse segmento, a exemplo de outros que vinham em uma crescente nos últimos anos, enfrentasse um momento de queda no ritmo. Colabora com essa constatação o Panorama do Mercado Imobiliário 2015, cujos dados foram divulgados ontem pelo Secovi-RS/Agademi.
A desaceleração econômica, sentida por muitos setores, também vem afetando o mercado imobiliário gaúcho. É como se esse segmento, a exemplo de outros que vinham em uma crescente nos últimos anos, enfrentasse um momento de queda no ritmo. Colabora com essa constatação o Panorama do Mercado Imobiliário 2015, cujos dados foram divulgados ontem pelo Secovi-RS/Agademi.
No ano passado, a quantidade de imóveis negociados recuou na comparação com 2014. De acordo com levantamento da arrecadação do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) de Porto Alegre, que incide sobre as transações imobiliárias, o decréscimo na emissão de guias do ITBI foi de 3,35%, com baixa de 38.034, entre dezembro de 2013 e novembro de 2014, para 36.760, entre dezembro de 2014 e novembro de 2015.
O presidente da entidade, Moacyr Schukster, frisa que os negócios continuam ocorrendo em um volume significativo, situação que mesmo diante das previsões pessimistas para 2016 não deve se reverter. "O mercado de Porto Alegre movimenta de 3 mil a 3,3 mil vendas por mês, entre novos e usados. Se houver uma queda de 10%, ainda vai ficar ao redor das 3 mil unidades", dimensiona.
Nos últimos dois anos, o mês que registrou o menor volume de transações foi junho de 2014, em função da realização dos jogos da Copa do Mundo na Capital. "Se considerarmos um espectro largo, as movimentações variam de 2,7 mil a 3,3 mil. No entanto, 2,7 mil negócios por mês resultam em mais de 30 mil operações de venda por ano", ressalta.
Prova de que mesmo em contextos adversos, o mercado imobiliário ainda é atrativo para um grande número de pessoas. "Entre os compradores de imóveis de alto padrão, a situação econômica não interfere nas transações. Já no caso de quem tem o sonho de adquirir um imóvel de valor médio e sente o efeito da retração econômica, não desiste da compra, mas ao invés de comprar um imóvel de R$ 500 mil, adquire um de R$ 300 mil", compara Schukster.
A oferta de imóveis para alugar cresceu 16,84% nesse período, passando de 8.063 unidades, em 2014, para 9.421, no ano passado. O mesmo ocorreu com o estoque dos imóveis usados para venda, com ofertas médias mensais de 11.298 unidades (alta de 19,71%).
Mas é na evolução dos preços que se percebe um dos indicadores econômicos que mais está afetando o mercado imobiliário: a inflação. Os valores praticados tanto para locação quanto para a venda subiram em 2015, mas a um ritmo inferior ao da inflação, configurando queda real nos preços.
O preço médio do metro quadrado para locação, por exemplo, registrou alta de 2,63%, enquanto, no mesmo período, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M/FGV) e Índice de Preço ao Consumidor/Ufrgs (IPC/Iepe) subiram 10,54% e 12,58%, respectivamente. O preço médio nas ofertas de venda de imóveis residenciais usados subiu 5,94% contra alta de 7,22% do Índice Nacional de Custo da Construção-Mercado (INCC-M/FGV).
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