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Economia

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2016 às 18:31

Após decreto de falência da Dako, trabalhadores ocupam fábricas

 Trabalhadores ocupam empresa Mabe em Campnas foto Luciano Claudino Codigo19 Folhapress 6227254-high

Trabalhadores ocupam empresa Mabe em Campnas foto Luciano Claudino Codigo19 Folhapress 6227254-high


LUCIANO CLAUDINO/CODIGO19/FOLHAPRESS/JC
Ao menos mil trabalhadores ocuparam ontem as fábricas da Mabe no interior de São Paulo. Localizadas em Campinas e Hortolândia, as unidades produzem geladeiras e fogões das marcas Dako e Continental. A ocupação foi decidida em assembleia pelos trabalhadores e o sindicato dos metalúrgicos da região após a Justiça de São Paulo decretar, na semana passada, a falência da empresa multinacional, com sede no México, no Brasil.
Ao menos mil trabalhadores ocuparam ontem as fábricas da Mabe no interior de São Paulo. Localizadas em Campinas e Hortolândia, as unidades produzem geladeiras e fogões das marcas Dako e Continental. A ocupação foi decidida em assembleia pelos trabalhadores e o sindicato dos metalúrgicos da região após a Justiça de São Paulo decretar, na semana passada, a falência da empresa multinacional, com sede no México, no Brasil.
Todos os cerca de 1,9 mil trabalhadores estão sem receber os salários e o 13º desde dezembro, mesmo com os contratos em vigor. Cerca de 400 já foram demitidos, mas ainda não receberam as rescisões a que têm direito.
Mesmo com todos os incentivos do governo federal, como a redução no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o financiamento de eletrodomésticos, a empresa alegou insuficiência para honrar os contratos.
A massa falida está sendo administrada pela Capital Administradora Judicial. Por meio de nota, a empresa informou que a intenção é abrir uma nova empresa e retomar a produção para, assim, pagar as dívidas e os trabalhadores.
As dívidas da multinacional no Brasil somam ao menos R$ 24 milhões. Em 2013, a Mabe chegou a pedir recuperação judicial, mas o plano não deu certo e, em dezembro último, foi solicitado à Justiça o decreto de falência.
A direção do sindicato dos metalúrgicos de Campinas e região diz que os direitos trabalhistas estão sendo descumpridos. Antes da falência, a Procuradoria do Trabalho tentou um acordo com a Mabe, mas sem sucesso.
Na nota, o administrador da massa falida informou ainda que todos os trabalhadores poderão assinar as demissões e assim acessar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e o seguro-desemprego.
Até o fechamento desta edição, nenhum representante da Mabe no Brasil foi encontrado para falar sobre o assunto. A produção, nas duas fábricas da empresa, está parada desde o dia 18 de dezembro do ano passado.
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