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Economia

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2016 às 19:28

Dólar sobe 1,43% puxado pelo exterior


Em uma nova sessão de busca por segurança, o dólar subiu, nesta quinta-feira, ante o real pelo terceiro dia útil seguido. As preocupações em torno da economia global e a nova queda do petróleo no exterior justificaram as compras da moeda americana. O dólar à vista subiu 1,43%, aos R$ 3,9889, na máxima do dia, acumulando 2,27% em três dias úteis.
Em uma nova sessão de busca por segurança, o dólar subiu, nesta quinta-feira, ante o real pelo terceiro dia útil seguido. As preocupações em torno da economia global e a nova queda do petróleo no exterior justificaram as compras da moeda americana. O dólar à vista subiu 1,43%, aos R$ 3,9889, na máxima do dia, acumulando 2,27% em três dias úteis.
Desde cedo, investidores em todo o mundo demonstravam maior apetite pela moeda americana, reverberando algumas declarações de ontem da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen. Em depoimento na Câmara, ela havia demonstrado preocupação com "fatos econômicos no exterior" que "representam riscos para o crescimento dos EUA".
Para piorar, o petróleo emplacou a terceira sessão consecutiva de perdas em Nova Iorque e chegou a ser cotado abaixo dos
US$ 26 o barril. Em Londres, o preço do Brent também recuava. O resultado foi uma forte tendência de baixa para as moedas de países exportadores de commodities, como o real, com o dólar sendo favorecido na outra ponta.
Pouco depois da abertura no Brasil, o dólar à vista foi cotado aos R$ 3,9393 ( 0,17%). Com o desenrolar da manhã, a moeda foi se fortalecendo até renovar máximas no início da tarde, bem em sintonia com o que era visto lá fora. Na reta final, houve novo movimento de compras e o dólar terminou o dia na máxima de R$ 3,9889.
Entre as notícias locais, destaque para o fluxo cambial da primeira semana de fevereiro, divulgado pelo Banco Central (BC). O País registrou saída líquida de US$ 1,022 bilhão, resultado de envios de US$ 1,405 bilhão pela conta financeira e entradas de US$ 383 milhões pela comercial. O fluxo acumulado de 2016 está positivo em US$ 453 milhões.
Já o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) informou que a balança comercial foi superavitária em US$ 1,162 bilhão na primeira semana de fevereiro, com exportações de US$ 3,604 bilhões e importações de US$ 2,442 bilhões. No total do ano, foi registrado um saldo acumulado de US$ 2,084 bilhões.
A aversão ao risco global atingiu a Bovespa, que fechou, nesta quinta-feira, em queda pela terceira sessão consecutiva. O Ibovespa perdeu na largada o nível de 40 mil pontos e, perto do final, chegou a operar na casa dos 38 mil, se recuperando um pouco no final, quando Wall Street também suavizou as perdas.
O Ibovespa terminou a sessão com baixa de 2,62%, aos 39.318 pontos. Nestes três pregões, cedeu 3,68%. No mês, cai 2,69%, e, no ano, 9,30%. O giro financeiro totalizou R$ 5,015 bilhões.
No começo do dia, os investidores reagiram à onda baixista que assolou as bolsas globais, por conta do recuo de commodities como o petróleo. Noticiários corporativos relacionados ao setor também prejudicaram os negócios, com destaque para o prejuízo da Rio Tinto em 2015 e para a queda da produção de cobre e zinco da Glencore no quarto trimestre. Na Nymex, o contrato do petróleo para março caiu 4,52%, a US$ 26,21 o barril. Em Londres, o contrato para abril recuou 2,53%, a US$ 30,06 o barril.
A ação ON da Petrobras caiu 3,43%, e a PN, 1,86%. Vale recuou 3,24% na ON e 4,14% na PNA. Mas foi o setor siderúrgico que realmente exibiu perdas vultosas: Gerdau Metalúrgica PN caiu 15,44%; Usiminas PNA, 12,37%; Gerdau PN, 11,64%; e CSN ON, 10,80%.
Apenas três ações terminaram em alta no Ibovespa: MRV ON ( 1,45%), Natura ON ( 0,96%) e Suzano PNA ( 0,93%).
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