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Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2016 às 17:09

Ofensiva contra a dívida

 Governador  José Ivor Sartori com os senadores, Lasier Martins, Ana Amélia e Paulo Paim

Governador José Ivor Sartori com os senadores, Lasier Martins, Ana Amélia e Paulo Paim


RENAN AIRES /DIVULGAÇÃO/JC
O governador José Ivo Sartori (PMDB) veio a Brasília nesta semana para conversar com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e aproveitou para encontrar a bancada gaúcha no Senado e conversar um pouco sobre a dívida do Estado. Sartori, que pretendia resolver o problema apenas dentro do Ministério da Fazenda, mudou de ideia e entrou na Justiça para que a dívida seja cobrada por juros simples, e não capitalizados, o famoso juro sobre juro. Ele também pretende articular a bancada gaúcha numa ofensiva para aprovar o Projeto de Lei nº 561/15, apresentado pelos três senadores gaúchos, Ana Amélia (PP), Lasier Martins (PDT) e Paulo Paim (PT). A iniciativa prevê que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), passa a ser o único encargo financeiro incidente sobre os valores emprestados, financiados ou refinanciados pelo governo federal às unidades da federação. Além disso, proíbe a utilização de qualquer outra taxa ou a cobrança de juros sobre os valores devidos. Os três senadores já começaram a fazer o corpo a corpo para votar a proposta, que, nas projeções mais otimistas, poderá até quitar a dívida do Rio Grande do Sul. O Planalto deu apoio tímido à proposta, mas o medo é que a equipe econômica do governo mude de ideia e fique contrária ao texto.
O governador José Ivo Sartori (PMDB) veio a Brasília nesta semana para conversar com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e aproveitou para encontrar a bancada gaúcha no Senado e conversar um pouco sobre a dívida do Estado. Sartori, que pretendia resolver o problema apenas dentro do Ministério da Fazenda, mudou de ideia e entrou na Justiça para que a dívida seja cobrada por juros simples, e não capitalizados, o famoso juro sobre juro. Ele também pretende articular a bancada gaúcha numa ofensiva para aprovar o Projeto de Lei nº 561/15, apresentado pelos três senadores gaúchos, Ana Amélia (PP), Lasier Martins (PDT) e Paulo Paim (PT). A iniciativa prevê que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), passa a ser o único encargo financeiro incidente sobre os valores emprestados, financiados ou refinanciados pelo governo federal às unidades da federação. Além disso, proíbe a utilização de qualquer outra taxa ou a cobrança de juros sobre os valores devidos. Os três senadores já começaram a fazer o corpo a corpo para votar a proposta, que, nas projeções mais otimistas, poderá até quitar a dívida do Rio Grande do Sul. O Planalto deu apoio tímido à proposta, mas o medo é que a equipe econômica do governo mude de ideia e fique contrária ao texto.
Crise na segurança
Um discurso do deputado federal Dionilso Marcon (PT) sobre a crise na segurança pública gaúcha virou uma briga entre o PT e o PMDB quando o deputado federal Mauro Pereira (PMDB) respondeu. Marcon afirmou que o contingente de 15 mil pessoas da Brigada Militar está longe de ser suficiente, já que teria 20 mil brigadianos a menos. "Os trabalhadores da segurança pública, hoje, sejam da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), ligada aos presídios, sejam da Polícia Civil, sejam da Brigada Militar, sofrem um descaso total. Eles não têm viaturas para o trabalho, pois não têm combustível. E mais: como o contingente de pessoas é pequeno, não pagam hora extra. E, ainda, o governador José Ivo Sartori fala em parcelar salários, não dar aumento e não fazer concurso público", afirmou o deputado, que culpou Sartori pelo aumento de até 40% na violência entre 2014 e 2015.
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