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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2016 às 22:01

Alvo preferencial

 Ana Amélia, foto Renan Arais divulgação

Ana Amélia, foto Renan Arais divulgação


RENAN ARAIS/DIVULGAÇÃO/JC
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi o alvo preferencial da primeira sessão do ano. Oito deputados fizeram críticas pesadas a Cunha depois da manobra para anular a sessão que aprovou o andamento de seu processo no Conselho de Ética. O primeiro a falar foi Ivan Valente (P-Sol-SP), que criticou tanto Cunha quanto a presidente Dilma Rousseff (PT) e chamou o PT de "covarde". "Eles o governo e o PT se acovardaram para enfrentar Eduardo Cunha, até o momento em que foram obrigados a votar no Conselho de Ética. Quando eles tomaram essa decisão de votar pela cassação no Conselho de Ética, o senhor Eduardo Cunha os ameaçou do outro lado. A oposição de direita fazia o contrário. Eles bajularam o senhor Eduardo Cunha, pegaram todos os cargos importantes na CPI da Petrobras, relatorias. Era um relacionamento excelente, até o dia em que ele vacilou em não colocar o impeachment na ordem do dia. Aí, sim, o que aconteceu? Houve aqui no plenário uma rebelião que durou apenas uma semana. Não iriam às reuniões de Líderes e ninguém mais viria ao plenário. Mas Eduardo Cunha pautou o impeachment, e acabou a oposição a Cunha. Aí, então, o processo de impeachment entrou. O senhor Eduardo Cunha continua operando inclusive para fazer a chapa avulsa, para fazer toda uma manobra política que foi depois interposta pelo Supremo Tribunal Federal, e nós nos encontramos nessas condições", afirmou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi o alvo preferencial da primeira sessão do ano. Oito deputados fizeram críticas pesadas a Cunha depois da manobra para anular a sessão que aprovou o andamento de seu processo no Conselho de Ética. O primeiro a falar foi Ivan Valente (P-Sol-SP), que criticou tanto Cunha quanto a presidente Dilma Rousseff (PT) e chamou o PT de "covarde". "Eles o governo e o PT se acovardaram para enfrentar Eduardo Cunha, até o momento em que foram obrigados a votar no Conselho de Ética. Quando eles tomaram essa decisão de votar pela cassação no Conselho de Ética, o senhor Eduardo Cunha os ameaçou do outro lado. A oposição de direita fazia o contrário. Eles bajularam o senhor Eduardo Cunha, pegaram todos os cargos importantes na CPI da Petrobras, relatorias. Era um relacionamento excelente, até o dia em que ele vacilou em não colocar o impeachment na ordem do dia. Aí, sim, o que aconteceu? Houve aqui no plenário uma rebelião que durou apenas uma semana. Não iriam às reuniões de Líderes e ninguém mais viria ao plenário. Mas Eduardo Cunha pautou o impeachment, e acabou a oposição a Cunha. Aí, então, o processo de impeachment entrou. O senhor Eduardo Cunha continua operando inclusive para fazer a chapa avulsa, para fazer toda uma manobra política que foi depois interposta pelo Supremo Tribunal Federal, e nós nos encontramos nessas condições", afirmou.
Transparência nos benefícios
Para evitar a existência de fraudes ou da ausência de inclusão de pessoas que têm direito a benefícios, a senadora Ana Amélia Lemos (PP, foto) apresentou, na retomada dos trabalhos legislativos deste ano, projeto de lei (PLS 5/2016) para ampliar a Lei de Acesso à Informação. A iniciativa, explica Ana Amélia, obriga a divulgação do nome de todas as pessoas que recebem benefícios previdenciários e assistenciais da União, estados, Distrito Federal e municípios e os respectivos valores na internet, em um único portal. A consulta seria possível por nome ou número do CPF. O projeto, acrescenta Ana Amélia, amplia o dever da transparência e da responsabilidade, e evita o desperdício do dinheiro público. A matéria tramita na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, em caráter terminativo.
Machista
O deputado federal gaúcho Dionilso Marcon (PT) defendeu Dilma, chamando de "macharada machista" os deputados que a vaiaram. Segundo o parlamentar, Cunha consegue fazer o que faz, porque tem uma bancada de 100 deputados que ele financiou.
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