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JC Logística

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2016 às 15:18

Operação fecha desmanches ilegais na Capital

 Força-tarefa faz segunda operação de retirada de peças irregulares do comércio, de desmanches, inibindo o furto e roubo de veículos  Foto Rodrigo Ziebell  SSP-RS

Força-tarefa faz segunda operação de retirada de peças irregulares do comércio, de desmanches, inibindo o furto e roubo de veículos Foto Rodrigo Ziebell SSP-RS


RODRIGO ZIEBELL/SSP-RS/DIVULGAÇÃO/JC
O Detran/RS, a Brigada Militar, a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) realizaram, na semana passada, a segunda operação de fiscalização dos desmanches no Estado. Após a primeira operação em Porto Alegre, na semana anterior, a força-tarefa voltou à avenida Sertório para fechar empresas sem o registro no Detran/RS exigido pela Lei dos Desmanches. Dois estabelecimentos foram fechados e duas pessoas foram presas.
O Detran/RS, a Brigada Militar, a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) realizaram, na semana passada, a segunda operação de fiscalização dos desmanches no Estado. Após a primeira operação em Porto Alegre, na semana anterior, a força-tarefa voltou à avenida Sertório para fechar empresas sem o registro no Detran/RS exigido pela Lei dos Desmanches. Dois estabelecimentos foram fechados e duas pessoas foram presas.
A operação ganhou reforço de equipamentos e pessoal para carregar o material apreendido. Secretarias municipais do Meio Ambiente (Smam) e Comércio e Indústria (Smic) também participaram da ação. Por envolver atividade irregular, peças sem origem (que, portanto, não podem voltar a ser utilizadas) e, muitas vezes, crime, o esforço de fiscalização foi em conjunto com órgãos diversos.
Na operação da semana passada, após a retirada, pela Polícia, das peças identificadas como oriundas de furto e roubo, foram carregados oito caminhões com sucata automotiva em situação irregular. O montante apreendido resultou em 26,9 toneladas de material ferroso e 6,8 toneladas de plásticos, vidros e outros materiais, totalizando 33,8 toneladas encaminhadas para reciclagem.
O secretário da Segurança Pública, Wantuir Jacini, projeta o crescimento dos trabalhos de fiscalização e apreensão. "A primeira edição da Operação Desmanche foi fundamental para que pudéssemos dimensionar as ações que viriam a seguir. Nesta, atuamos com maior intensidade. A intenção é ampliar ainda mais, expandindo os trabalhos, em um primeiro momento, para municípios da Região Metropolitana", afirmou.
A fiscalização acompanha o esforço da Segurança Pública para combater crimes como receptação, furto/roubo de veículos e latrocínio. Também vem para controlar essa atividade que teve regulamentação recente através de lei federal. A Lei dos Desmanches começou a valer em agosto de 2015 e, desde essa data, somente empresas registradas pelo Estado podem comercializar peças usadas. O Rio Grande do Sul possui 212 empresas de desmanches registradas e mais de 100 em processo de regularização.
Segundo o diretor-geral do Detran/RS, Ildo Mário Szinvelski, a fiscalização é a última etapa da regularização dos desmanches, um processo iniciado em 2011 para legalizar as empresas que trabalham com seriedade. "O Detran/RS está fazendo sua parte no combate ao furto e roubo de veículos e os crimes relacionados. Para vencermos esse desafio, além do esforço conjunto das instituições, precisamos também da participação da sociedade."
A Secretaria de Segurança diz que consumidor também pode ajudar a desestimular o comércio ilegal, comprando somente em empresas credenciadas ao Detran/RS. Essas empresas têm na fachada o logotipo da autarquia, e cada peça é vendida com código de barras e nota fiscal eletrônica. Nos chamados Centros de Desmanches de Veículos (CDVs), além da garantia de origem lícita, as peças passaram pelo aval de um responsável técnico que atesta suas condições de segurança.
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